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Calheta III cria 300 empregos durante a obra

O novo projeto vai permitir a existência de uma reserva estratégica de água de 1.073.500m3
O presidente da Empresa de Electricidade da Madeira apresentou na última semana o projeto de ampliação do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta (Calheta III).
Na presença do vice-presidente do Governo Regional, Rui Rebelo teve ocasião de acentuar que o projeto se insere numa nova filosofia de exploração dos sistemas renováveis hídrico/eólicos, através da criação de uma reserva estratégica de água para a ilha da Madeira com 1.073.500m3, da instalação de 17,7 MW de potência de bombagem, da construção de uma nova central hidroelétrica com 30 MW de potência hídrica e do encaixe de 25 MW de potência eólica, permitindo um acréscimo de produção de energia hidroelétrica no Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta de 26 GWh (15 GWh com afluências diretas e de 11 GWh com água bombada e uma produção anual de energia eólica estimada em 61 Gwh.
Para além da energia produzida pelo projeto, o sistema de armazenamento permitirá um aumento significativo da capacidade de receção de energias renováveis na rede elétrica da ilha. A EEM estima
que o projeto proporcione um aumento de cerca de 45% da capacidade de receção de energias renováveis na rede elétrica, em comparação com a média anual de 167,6 GWh entre 2005 e 2010.
Por isso mesmo, o projeto pode induzir a redução da importação de 16.000 tep/ano de combustíveis fósseis e a redução de 52 600 t/ano de emissões de CO2. Entendase por tep como tonelada equivalente de petróleo, que constitui uma unidade de energia definida como o calor libertado na combustão de uma tonelada de petróleo cru.
O investimento associado e este projeto atinge 68 milhões de euros.
Na sua essência, o novo projeto, que estará concluído em 2017, será um contributo para a segurança e qualidade do abastecimento de energia elétrica na Madeira e proporcionará o incremento de 13 vezes na capacidade de armazenamento máxima de água em sistemas reversível na ilha, passando o sistema
reversível da Calheta III a representar 93% da capacidade máxima de armazenamento de água em sistemas reversíveis.
O novo projeto permitirá igualmente um acréscimo da potência de bombagem reversível em 17,7 MW, o que representa um acréscimo de 118% em relação à potência de bombagem reversível de 15 MW
(4x3,75 MW, sendo 1 de reserva) existente no sistema reversível dos Socorridos; um acréscimo de 26,3 MW de potência hídrica, representando um aumento de 51,9% na potência hídrica de 50,7MW instalada em 2014; um acréscimo de 51,3 MW da capacidade de receção de energia renovável, traduzindo um aumento de 42,1% em relação à potência renovável de 121,77 MW da ilha em 2014.
Irá contribuir também com 10,4% (15 GWh) para atingir a meta de produção de 144 GWh de energia hídrica em 2020 na Madeira, como contributo para a meta de 50% em matéria de consumo final bruto de eletricidade produzida a partir de energias renováveis (de acordo com a Diretiva N.º 2009/28/CE, a produção a partir de água previamente bombada não é contabilizada para esta meta) e terá igualmente um contributo de 23,7% (61 GWh) para atingir a meta de produção de 257 GWh de energia eólica em 2020 na ilha, como contributo para a meta de 50% em matéria de consumo final bruto de eletricidade produzida a partir de energias renováveis.
Finalmente, a concretização do novo projeto, cujas obras devem começar em abril próximo, permitirá a produção de 76 GWh de energia elétrica a partir de fontes renováveis contribuirá para uma redução de gases de efeito de estufa em 52,6 CO2equivalentes.kt, que contribuirá em 12,7% para a meta de redução de emissões de 2020 na Madeira, no âmbito do Pacto das Ilhas.
Além disso, permitirá a contribuição para a criação média anual de cerca de 300 postos de trabalho temporários durante a fase de construção e de 7 postos de trabalho permanentes.

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