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Ângela Jardim emocionada no lançamento do "afilhado" à ria de Vigo

Ângela Jardim, e o seu "afilhado" já a navegar lá ao fundo
(foto: Paulo Camacho)
O Volcan del Teide desceu a rampa previamente oleada em poucos minutos. O que antes estava ocupado por um gigante, pelo maior navio da naviera Armas, ficou vazio. Mas a alma de Ângela Jardim, a madrinha da cerimónia de lançamento, ficou carregada de emoção. Acompanhou a expressão da esposa de Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional, durante algum tempo ao ponto de o expressar mais tarde nas palavras que escreveu no livro de honra dos estaleiros onde chamou mesmo ao novo ferry de afilhado. Um afilhado que manifestou o desejo de um dia navegar.


O presidente do Governo Regional também ficou sensibilizado com o lançamento que, realmente, é inesquecível.
Ao usar da palavra nos momentos que antecederam o partir da garrafa de champanhe, que quebrou à terceira tentativa, Alberto João Jardim, não quis deixar de sublinhar a importância que se revestiu a entrada da naviera Armas na Madeira. Pela inovação e pelo contributo que representou para a economia.

Mais adiante diria que era uma felicidade poder estar em Vigo, cerca de 50 anos depois de cá ter passado num navio de passageiros a caminho da Venezuela, que antes iria escalar a Madeira. E disse felicidade por aqui poder estar em democracia, coisa que não tinha quando por cá esteve com ditaduras fascistas nos dois países ibéricos. Neste domínio acentuou que acredita que os povos têm força para vencer as adversidades.

Já com o navio a fazer manobras, auxiliado por rebocadores, para atracar no molhe onde serão feitos mais trabalhos antes de seguir pelos seus próprios meios para Viana do Castelo para ser pintado, o governante, a esposa e o armador foram convidados a assinar o livro de honra dos estaleiros. Alberto João Jardim escreveu mesmo que tinha assistido a um espectáculo maravilhoso. Explicou que não o era apenas do ponto de vista físico, mas pelo que representa. Pela Galiza, que construiu o navio, o qual vai ser o veículo privilegiado para unir regiões.

Antonio Armas também assinou o livro e recordou os 15 anos que vem construindo navios nos estaleiros galegos, os maiores da região do noroeste espanhol.

Acompanhou o presidente do Governo nesta deslocação a convite do armador, Santos Costa, secretário regional do Equipamento Social (que tinha a tutela dos Transportes quando o armador apostou na Madeira), e a esposa, que estão a caminho de umas férias na África do Sul, e ainda Willy Sousa, da Windsor Travel, e Luís Miguel de Sousa, agente do armador na Madeira. Presentes nas cerimónias estiveram outros madeirenses, como Luciano Jardim , do Mundovip Madeira, e a esposa, e ainda António Nóbrega.

Em relação à cerimónia, a que assistiram centenas de convidados e milhares de pessoas na avenida que bordeja os estaleiros banhados pela grande ria de Vigo, podemos evidenciar o facto da bandeira da Região Autónoma da Madeira estar hasteada junto a outras, como as de Espanha e da naviera Armas. Da portuguesa não havia qualquer presença. Alberto João Jardim gostou do quadro.

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