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O presidente da direção da APAVT, João Passos
(foto Paulo Camacho) |
A crise é, acima de tudo, um estado de espírito. Quem o disse no dia 4 de Dezembro em Macau, no encerramento do 4º Congresso Anual da APAVT, foi João Passos, presidente da direcção da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. Referiu, a propósito, que a actual crise económica não é diferente de outras já ultrapassadas. “Tem apenas contornos que lhe conferem maior profundidade, mas também é potenciadora de novos desafios e de novas oportunidades”, detalha.
Contudo, sublinhou que não se pode nem deve esconder que todos os sectores de actividade, onde refere que o das agências de viagens não é excepção, “terão de passar por alguma reestruturação” ao nível dos procedimentos, do controle de custos, da adaptação dos recursos humanos às realidades do mercado.
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(foto Paulo Camacho) |
Além disso, considera que as agências de viagens devem também procurar mais negócio e mais oportunidades porque “existem novos mercados com um potencial enorme de negócio que as “nossas empresas têm obrigação de ir buscar e que o Estado tem obrigação de apoiar”.
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(foto Paulo Camacho) |
No que toca ao papel das agências de viagens num sector em constante mutação, João Passos recorreu ao que foi recorrente nos diversos painéis do Congresso, o facto das agências de viagens continuarem a ser uma peça fundamental e incontornável na distribuição do transporte aéreo, que reforçaria mais à frente ao referir que também o são na distribuição dos restantes componentes da oferta turística. “É para nós claro que os nossos parceiros podem e devem comercializar os seus próprios produtos, mas também é para nós claro e certo que não podem, nem devem deixar de criar as condições necessárias para que nós os possamos distribuir”.
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(foto Paulo Camacho) |
Outro ponto do discurso do presidente da APAVT foi a promoção turística. Disse ser absolutamente indispensável uma coordenação, que considera não ter existido, na promoção das diversas actividades exportadoras de forma a aproveitar sinergias e potenciar recursos com a máxima eficácia. Por outro lado, João Passos referiu que o modelo de promoção carece de ser afinado na definição do conceito de Portugal que queremos promover, na forma como a actual estratégia envolve os intervenientes públicos e privados e ainda na implementação de um sistema eficaz e efectivo de avaliação de resultados.
Mais adiante, diria que continuamos sem números credíveis e isentos que possam contribuir para a afinação de estratégias.
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