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Número de hóspdes cresceu 4,9% até julho na Madeira

Os números de hóspedes, de dormidas e o RevPAR mantiveram crescimentos nos primeiros sete meses do ano
(foto: Paulo Camacho)
O número de hóspedes entrados nos primeiros sete meses do ano nas diversas unidades hoteleiras da Região Autónoma da Madeira foi de 714.244 turistas. Traduz um crescimento de 4,9% em termos de variação homóloga do último mês e igualmente o mesmo valor percentual na variação homóloga acumulada.

por: Paulo Camacho

Os números acabados de divulgar pela Direção Regional de Estatística permitem ver uma grande discrepância entre o registo de entradas consoante os meses e as estações ano. Assim, verificamos que em janeiro entraram 63.926 hóspedes e, em julho, foram 123.515 hóspedes, o que evidencia um incremento de quase o dobro entre aquele mês de inverno e este último, no verão.
Numa análise a este número de hóspedes notamos que nos sete primeiros meses do ano, os residentes em Portugal foram 142.956 turistas, que representa uma ligeira quebra, a apresentar -0,6% na variação homóloga do último mês, e um ganho, com +3,9% na variação homóloga acumulada.
Os residentes no estrangeiro continuam a ser preponderantes nas contas do turismo na Madeira e no Porto Santo. De janeiro a setembro o número de hóspedes entrados foi de 571.288 turistas, traduzindo uma variação homóloga do último mês de +6,5% e uma variação homóloga acumulada de +5,2%.
Uma nota para referir que o número de hóspedes nas diferentes unidades hoteleiras da Madeira nos primeiros sete meses foi superior com 833.994 turistas. Isto porque inclui os turistas que transitaram dos meses anteriores, em concreto, de dezembro para janeiro.

Dormidas

As primeiras estimativas da atividade turística na Região, de janeiro a julho, apontam ainda para um crescimento no número de dormidas com +1,6%. Nestes sete meses registaram-se 4.330.597 dormidas.
Em relação ao mês de julho, as estatísticas evidenciam para um decréscimo de 2,2% das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros, em comparação com o mês homólogo, variação contrária à observada para o conjunto do país (+4,7%).
Em termos absolutos, foram registadas cerca de 765,0 milhares de dormidas no mês em referência (11,1% do total das dormidas ocorridas no território nacional).
A evolução negativa foi essencialmente determinada pelos decréscimos verificados nos hotéis-apartamentos e nas pensões, que no seu conjunto registaram menos de 22 mil dormidas que no mesmo mês do ano anterior.
Neste mês, a estada média foi de 5,3 noites, inferior à do período homólogo (5,34 noites). No conjuntos dos sete meses a estada média foi de 5,2 noites.
A taxa de ocupação (cama) em julho de 2017 atingiu os 79,8%. No global dos 7 meses, a média foi de 70,8%.

Ganhos concretos

No domínio dos proveitos totais, podemos referir que se aproximaram dos 43,3 milhões de euros, tendo aumentado 6,9% em relação a julho de 2016. De janeiro a julho de 2017, esta variável registou um incremento de 8,6% comparativamente ao período homólogo. Totalizou 231,4 milhões de euros.
O RevPAR, que mede o proveito obtido por quarto disponível, atingiu em julho de 2017 os 62,85 euros, +7,6% que no mesmo mês do ano precedente.
A média dos primeiros sete meses de 2017 foi de 50,62 euros (+9,3% em relação ao período homólogo).

Comportamento dos mercados

Nos principais mercados emissores, as variações estimadas no mês de julho de 2017 para os mercados britânico e alemão foram de -2,7% e -1,8%, respetivamente, enquanto o mercado francês apresentou um aumento de 1,2% nas dormidas.

O mercado nacional registou uma quebra de 6,3%.

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