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Estada média desceu mas cresceram os hóspedes a evidenciar mudança

A estada média nas unidades hoteleiras do destino Madeira (incluindo o Porto Santo) nos primeiros 11 meses de 2014 foi de 5,5 por cada hóspede. Este indicador, que traduz o número de noites que um hóspede passa na hotelaria, traduz uma diminuição de 1,8% em relação a igual período de 2013.

Tendo em linha de conta que o número de hóspedes que estiveram hospedados de janeiro a novembro se situou em cerca de 1,1 milhões de turistas e que isso traduziu um crescimento de 5,9 por cento; e tendo ainda em consideração que as dormidas também conheceram um incremento acentuado de 4,6% com as cerca de 6 milhões de dormidas no período em referência, somos levados a considerar que haverá na diminuição das estadas alguma inversão na tendência na operação turística, menos espartilhada nas viagens de pacotes turísticos balizados no semana a semana, e a tirar partido das ligações diretas e das viagens aéreas low cost. A flexibilidade na forma de programar e concretizar a viagem permite ao cliente não ficar sujeito à programação dos operadores turísticos e escolher os dias de partida e de regresso, que poderão ser menos do que uma semana.
Na análise à estada média ao longo dos meses de 2014 verificamos que o topo aconteceu em janeiro e agosto, com uma média de 5,8 noites por hóspede. Seguiuse o mês de julho, com 5,7 noites, fevereiro, setembro e novembro, com 5,6 noites, março e junho, com 5,4 noites, outubro, com 5,3 noites, maio, com 5,2 noites e abril, com 5,1 noites.

RevpAR

No que se refere ao RevPAR (Revenue Per Available Room), que traduz o rendimento por quarto disponível, medido através da relação entre os proveitos e o número de quartos disponíveis, no período em referência (sendo que o cálculo desta variável é efetuado tendo em conta os estabelecimentos com movimento de hóspedes no período de referência), a média do ano até novembro foi de 37,85€, o que, mesmo assim, representou um crescimento de 6,3%. O pico do RevPAR aconteceu em agosto com 52,64€ e, no plano inverso, surgiu em janeiro, com 25,48€. Não muito
longe ficaram os meses de novembro e de fevereiro, com 28,18€ e 28,88€.
Os proveitos totais dos 11 meses de 2014 foram de 277,7 milhões de euros. Cresceram 8,9%. No que respeita aos proveitos de aposento, no mesmo período foram de 173 milhões de euros.

Outra análise aos dados da Direção Regional de Estatística mostra que, apesar de ter havido um crescimento de 2% na taxa líquida de ocupação das camas turísticas, a média dos 11 meses situou-se nos 62,8%, que traduziu 37,2% de camas que ficaram vazias e que jamais poderão ser usadas porque em matéria de camas hoteleiras não há stock que as permita usar mais tarde.
Os meses de “pico” nas contas da ocupação de camas foram os de verão: junho, com 67,1%, julho, com 72,1%, agosto, com 81,1%, e setembro, com 71,8%. No plano inverso esteve janeiro, com 44,3%.

No que se refere especificamente ao mês de novembro, as primeiras estimativas da atividade turística apontam para uma variação positiva de 8,7% das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros, em comparação com o mês homólogo do ano anterior.
Não obstante, traduz um aumento menos expressivo que o observado no conjunto do país que cresceu 11,4%.
Em termos absolutos, foram registadas na Região cerca de 412 mil dormidas no 11.º mês de 2014, que traduziram 17,5% do total das dormidas ocorridas no território nacional.
Todos os tipos de estabelecimentos contribuíram de forma positiva para o crescimento das dormidas, sendo esta evolução essencialmente determinada pelos acréscimos verificados nos hotéis e nos hotéisapartamentos onde se observaram aumentos de 25 mil e 6 mil dormidas, respetivamente.
Por sua vez, a taxa de ocupação atingiu os 50,2% e os proveitos totais aproximaramse dos 18,4 milhões de euros, tendo crescido 12,1% em relação a novembro de 2013. Nos primeiros 11 meses de 2014, esta variável registou um incremento de 8,9% comparativamente ao período homólogo.
O RevPAR atingiu os 28,18€, +6% que no mesmo mês do ano anterior. A média dos primeiros 11 meses de 2014 foi de 37,85 euros (+6,3% em relação ao período homólogo).

Golfe rendeu 1,6 milhões em 11 meses

Os rendimentos totais resultantes da atividade dos três campos de golfe existentes na Região Autónoma da Madeira geraram cerca de 1,6 milhões de euros entre janeiro e novembro de 2014. Comparativamente com igual período do ano anterior traduz uma diminuição de aproximadamente
43 mil euros.
Não obstante, os dados acabados de divulgar pela Direção regional de Estatística evidenciam um ganho a nível do Green Fee (valor que o praticante paga para jogar uma volta ao campo) dos não sócios que utilizaram os dois campos de golfe existentes na Madeira e o do Porto Santo. Ao contrário dos 11 meses de 2013 que geraram 945 mil euros o ano passado registouse um incremento de cerca de 94 mil euros, ao totalizar pouco mais de 1 milhão de euros.
Nas contas apuradas verifica-se ainda que a nível da taxa de ocupação entre os dois períodos em análise existe uma diferença ligeira de 0,3 por cento. Enquanto em 2013 foi de 24,2% o ano passado foi de 23,9%.
Agora cingindo-nos unicamente à percentagem de voltas vendidas por canal de venda a maior fatia foi comercializada pelo clube com 40,7%. Seguiu- se a venda através dos estabelecimentos hoteleiros e afins, com 29%, as que são comercializadas pelos operadores turísticos estrangeiros, com 19,4%, e as que são concretizadas através das agências de viagens nacionais, com 10,8%.

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