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Empresa quer pesca de truta no mapa turístico da Madeira

Hermínio Rodrigues, o grande impulsionador da MadTrout – Madeira Trout Fishing, Lda., uma empresa que se dedica ao turismo de natureza numa vertente ativa, não tem dúvidas de que a Madeira tem um grande potencial por explorar a nível turístico que se prende com a pesca de truta nas ribeiras da ilha.
Há muito ligado às lides da pesca por esse país fora, e a fazê-lo na Madeira há já muitos anos, foi incentivado por Paulo Teixeira a explorar este nicho de mercado, o que acabaria por se concretizar com a criação da empresa em maio de 2011.
Daí para cá tem sido um trabalho persistente de divulgação desta atividade com efeitos mais concretos a partir de setembro do ano passado.
Reconhece que há ainda um longo caminho a percorrer para colocar a Madeira no mapa da pesca de truta nas ribeiras, mas afirma que já vão conseguindo alguns frutos, pese embora as médias ainda sejam baixas. Para já, o predomínio é britânico, seguido do turista alemão.
Afirma que as ribeiras da ilha têm muitas trutas, em grande parte fruto do povoamento que diz ter acontecido a partir de 1960.

A principal atividade da empresa consiste em guiar turistas em jornadas de pesca desportiva em águas interiores.
O serviço inclui a recolha do cliente na unidade hoteleira em que se encontre hospedado, feito com recurso a uma viatura da empresa, para depois iniciar em conjunto uma jornada de pesca nas ribeiras
da ilha onde tal atividade é permitida após licenciamento.
No final da jornada de pesca, que pode variar entre quatro e oito horas, regressam à unidade hoteleira com o cliente.  Neste momento a MadTrout dispõe de três plataformas de divulgação da pesca na Madeira: o site (www.madeiratroutfishing. com), a página no Facebook (www.facebook. com/madtroutfishing), e o canal no YouTube, que servem ao mesmo tempo para fornecer os contactos a quem pretender vir pescar.
Além de tudo o mais, Hermínio Rodrigues refere que a Madeira oferece a disponibilidade de pesca o ano inteiro, embora tenham alguns cuidados na altura da desova que diz acontecer nos meses de dezembro e janeiro. Uma realidade diferente do continente onde sublinha existirem restrições numa boa parte do ano.
No entanto, pese embora sublinhe que tem todo o interesse em captar ainda mais turistas para esta oferta, acentua que nunca se poderá massificar sobe pena de poder danificar o próprio habitat como igualmente a natureza. Isto apesar de evidenciar que a grande maioria das trutas pescadas sejam devolvidas à água em condições de sobrevivência.
Aliás, diz que o trabalho da empresa, além da componente comercial, tem a preocupação com a sensibilização para a preservação ambiental pelo que admite que há a intenção de empreender
campanhas para sensibilizar em frentes como nas escolas. Por outro lado, acentua que é necessário preservar alguns caminhos assim como fazer outros que permitam um melhor acesso às zonas de pesca. Junta-se a isto a defesa de diversificação das espécies de trutas, além das que existem presentemente nas ribeiras da Madeira: a truta fário (mais rara por cá), que gostaria de reproduzir mais, e a truta arco-íris (americana).
Presentemente, Hermínio Rodrigues admite que existem cerca 10 ribeiras que permitem a pesca de trutas.

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