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É preciso reflectir horário do comércio

A Associação de Comércio Tradicional defende o alargamento no sábado e abertura ao domingo dos estabelecimentos comerciais na baixa da cidade, por forma a “aproveitar” os muitos turistas que visitam, nos fins-de-semana, o Funchal nos navios de cruzeiro. Porém, a Câmara Municipal garante que nada impede que o comércio abra, porque desde 1999 que um decreto legislativo regional estabelece que os estabelecimentos comerciais podem funcionar entre as 06h00 e as 24h00.

«Quer dizer que a abertura dos estabelecimentos comerciais depende exclusivamente do critério e da decisão do senhor comerciante», disse Rubina Leal, vereadora com o pelouro do comércio na Câmara Municipal do Funchal.
«Os comerciantes e as associações comerciais acabam por pôr o ónus em cima da Câmara sobre a decisão do horário, porque é mais fácil ser a câmara a decidir um horário para todos do que cada um ficar a olhar para o vizinho a ver a que horas é que ele fecha», disse Rubinal Leal, acrescentando que os comerciantes «têm a mania de dizer que o horário que vão cumprir é aquilo que a câmara disse, mas eles, na verdade, não são obrigados a cumprir».
O presidente da Associação do Comércio Tradicional, Lino Abreu, disse, por seu turno, que a alteração do horário de funcionamento dos estabelecimentos é um assunto que «merece toda a reflexão e o maior cuidado».
Lino Abreu defendeu a alteração do período de funcionamento no fim-de-semana, abrindo a partir das 10h00 e encerrando às 20h00.
O responsável crê que esta mudança vai ao encontro da «chegada das centenas e centenas de turistas» no final da semana. «Só no último fim-de-semana estiveram 6.300 turistas», os quais encontraram «uma cidade deserta e vazia».
Lino Abreu defendeu também que as autoridades deveriam promover passeios aos turistas pelo centro da cidade e que os museus e o Mercado dos Lavradores, enquanto pontos turísticos de interesse, deviam abrir ao fim-de-semana.

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