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Pereira de Gouveia acusa Estado de falhar com a Madeira

Pereira de Gouveia, ex-secretário regional da Economia, disse ontem no primeiro painel da III Conferência Anual do Turismo que Estado falha como accionista da ANAM, ao não intervir no reforço do capital social da empresa que gere os aeroportos da Madeira e do Porto Santo. Se assim fosse, admite que poderia permitir um maior enquadramento no tempo dos encargos financeiros assumidos para a construção do novo aeroporto da Madeira.

Contudo, apontou outros caminhos que poderiam contribuir para esbater uma eventual redução das taxas aeroportuárias na Madeira, que, segundo teve ocasião de referir durante o referido painel, Guilhermino Rodrigues, presidente da empresa ANAM, para igualar as de Lisboa, com um valor médio inferior na ordem dos 40% à região autónoma, rondariam os 13 milhões de euros. Para Pereira de Gouveia, o Estado poderia viabilizar a descida do IVA para 13%, que permitiria atrair empresas como a Yahoo, que “fugiu” para o Luxemburgo, quando se verificou o último aumento. Uma acção que não implicava encargos ao Estado, apenas viabilizava a entrada de mais receitas fiscais, adicionais, entenda-se, para os cofres regionais.
Por outro lado, refere que o Estado também falhou ao violar o princípio de coesão económica e social e de continuidade territorial no que se refere ao transporte aéreo, cuja liberalização deixou o passageiro insular desprotegido.
No fundo, o comentador do painel remataria dizendo que cabe ao Estado saber qual a importância que pretende dar aos aeroportos da Madeira.

Presidente da ANA e da ANAM

Um dos dois oradores do primeiro painel seria o presidente da ANAM, na qual a ANA, que também preside, tem 70% do capital.
Além do que falou Guilhermino Rodrigues, centremo-nos na questão sempre actual das taxas aeroportuárias.
E fê-lo dando um exemplo de um pacote de férias do Reino Unido e outro da Alemanha, para a Madeira, entre 20 e 27 de Julho, programado em Abril. Um pacote para dois adultos e uma criança que incluía a passagem e uma estadia num hotel de quatro estrelas. Para o Reino Unido, o pacote custa cerca de 480 euros por pessoa e para a Alemanha, 600 euros por pessoa.
Comparando com Lisboa, com as tais taxas 40% mais baratas, sublinhou que, a ser reduzido o diferencial das tabelas do aeroporto da capital e da região autónoma, estaríamos a falar de uma redução no pacote de 7,3 euros para a Alemanha e 8,1 euros para o Reino Unido.
No entanto, chamou à atenção que uma baixa nas taxas aeroportuárias para os valores de Lisboa implicariam uma perda de receita de 13 milhões de euros, que, a juntar aos 10 milhões de euros que resultam já de encargos financeiros anuais da empresa, poderiam arrastá-la para a insolvência, apesar de ter resultados operacionais positivos. Daí que também considere necessário que a eventual perda daquele verba haverá que encontrar mecanismos de compensação.

Galvin Ecles (Neoturis)

Finalmente, o outro orador, Galvin Ecles, da Neoturis, falou dos vários modelos de negócio: aviação charter, low cost e operadores nacionais.
Das suas palavras captamos que considera que a Madeira poderá ganhar, por exemplo no mercado espanhol, se houver um modelo híbrido entre a TAP, com o potencial da Star Aliance, e uma ligação à Sata para rotas regionais.

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