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Luigi Cabrini: Madeira pode ganhar com pegada ecológica

Luigi Cabrini, director da Organização Mundial de Turismo, disse, no Funchal, durante a sessão de abertura do Congresso Anual do Turismo, que a Madeira poderá vir a ter ganhos competitivos devido às penalizações resultantes das emissões do CO2, com a chamada pegada ecológica que, como acentuou, irá penalizar as viagens de avião de longo curso. Isto porque o destino Madeira está mais perto dos mercados de origem, como o britânico, alemão, escandinavo e do continente português. Logo, a exigir menos sobrecarga desta tributação.
Uma realidade que poderá acontecer, aliado à vulnerabilidade de destinos por causa do aquecimento global. Uma questão que não dirá propriamente respeito à Madeira. Pelo menos com as consequências que se perspectivam para alguns destinos.
Noutro ponto do seu exaustivo trabalho apresentado perante os 526 congressistas, que teve como tema “Desenvolvimento turístico sustentado”, Luigi Cabrini referiu-se a uma questão que converge com uma preocupação que Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes, manifestou logo no início do seu mandato: os constrangimentos nos pontos turísticos. Ou seja, a necessidade de encontrar uma plataforma de entendimento entre as partes de forma a disciplinar atracções como o Cabo Girão, onde existe uma grande afluência de turistas nas mesmas horas.
Outro factor relevante apontado tem a ver com a sobrecarga do destino. Saber quando “quantos turistas são muitos”.

E porque o tema do seu trabalho foi turismo sustentável, chamou à atenção do crescimento contínuo do turismo poder pressionar os destinos, pelo que sublinha haver necessidade de empreender políticas sustentáveis no sector.
Neste âmbito propõe que se adoptem políticas como fazer o uso optimizado dos recursos ambientais; que se respeite a autenticidade das comunidades, e que se conserve o património tangível e intangível; que se assegure a viabilidade económica do negócio do turismo a longo prazo; que se promovam benefícios para as comunidades, e, finalmente, que se propiciem experiências turísticas de alta qualidade, mantendo altos níveis de satisfação.

Neste domínio, apontou os 12 pontos-chave para um turismo sustentável:
1 - Viabilidade económica
2 – Prosperidade local
3 - Qualidade do emprego
4 - Equidade Social
5 - Satisfação total do visitante
6 - Controle local
7 - Comunidade boa acolhedora
8 - Riqueza cultural
9 - A integridade física
10 - Diversidade biológica
11 - Eficiência
12 - Pureza ambiental

Outro ponto que sublinhou na sua apresentação referiu-se ao que se pode fazer de bom e mau num destino. No primeiro caso, aponto o alinhamento por normas de construção, extensão e integração na paisagem as facilidades para o turismo assim como considerar a protecção da biodiversidade. No segundo, acerca do que não se deve fazer apontou questões como a destruição do habitat e a poluição visual.

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