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Câmara vai colocar desfibrilhadores automáticos em pontos turísticos

A CMF quer disponibilizar aparelhos como este pela cidade incluindo pontos turísticos
📷  CMF/André Gonçalves  📷

A Câmara Municipal do Funchal vai instalar desfibrilhadores automáticos em diversos edifícios, espaços públicos e escolas do concelho. Por essa razão, ontem mesmo, o presidente da edilidade, Paulo Cafôfo, nos Paços do Concelho, apresentou o novo projeto da autarquia, onde também esteve o vereador João Pedro Vieira, que tutela a Proteção Civil Municipal.

por Paulo Camacho

O primeiro desfibrilhador entregue pelo presidente Paulo Cafôfo (à direita) à ES Francisco Franco
📷  CMF/André Gonçalves  📷

O primeiro desfibrilhador foi entregue na tarde de ontem à Escola Secundária Francisco Franco, representada na ocasião pelo presidente do Conselho Executivo, António Pires.
Na ocasião, Paulo Cafôfo começou por considerar que este é “um programa inovador para o Funchal e vai permitir instalar, numa 1.ª fase de implementação, 17 desfibrilhadores automáticos externos em edifícios municipais, espaços públicos e estabelecimentos de ensino”. Referiu que se trata de um programa que “é muito mais do que a mera entrega de equipamentos, porque implicará formação adequada, com a respetiva certificação, para cerca de 250 pessoas”.

Desfibrilhadores em locais turísticos

Os desfibrilhadores automáticos serão colocados em locais estratégicos um pouco por toda a cidade. É o caso de edifícios e infraestruturas que são da Autarquia, como os próprios Paços do Concelho, o Mercado dos Lavradores, os complexos balneares e os ginásio municipais, e ainda de outros locais turísticos, como o Pico do Arieiro, Pico dos Barcelos, Jardim Botânico, Largo da Fonte e Largo da Restauração.
No caso da Escola Secundária Francisco Franco, “foi a própria escola a requerer este equipamento, vontade a que respondemos prontamente, cabendo-nos, de resto, elogiar essa sensibilidade e empenho, que temos, enquanto Autarquia, procurado estimular na sociedade civil, e envolvendo cada vez as pessoas na sua própria segurança”, referiu o Presidente, aludindo, de seguida, ao trabalho que tem sido feito ao nível das Unidades Locais de Proteção Civil.
Paulo Cafôfo enalteceu, por fim, que “a segurança de proximidade faz todo o sentido e a primeira resposta pode, de facto, salvar vidas. Da parte da Câmara Municipal do Funchal, estamos a fazer aquilo que é necessário, não por uma questão de obrigação, mas sim de fazer aquilo que achamos que é melhor, complementando o que já é feito a nível regional”.

O que é?

O desfribilhador é um equipamento utilizado na paragem cardiorrespiratória com o objetivo de restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco.
Concretamente, a desfibrilhação é a aplicação de uma corrente elétrica num doente através de um desfibrilhador, um equipamento eletrónico cuja função é reverter um quadro de fibrilhação auricular ou ventricular. A reversão ou cardioversão dá-se mediante a aplicação de descargas elétricas no corpo do doente, monitorizadas de acordo com a necessidade em causa, fazendo com o que sangue volte a circular nas zonas afetadas.
Os choques elétricos são geralmente aplicados diretamente na parede torácica do doente ou através de elétrodos.
A disfribilhação é a única terapia eficaz para a fibrilhação ventricular. Por cada minuto que passa sem manobra de Suporte Básico de Vida (SBV) e desfibrilhação, a hipótese de sobrevivência diminui 7% a 10%.

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