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Conceição Estudante admite Madeira mais presente no País

A secretária regional do Turismo e Transportes quer ter resolvido a questão do posto de turismo em Lisboa e, depois, pensar em "replicar". «Não com pessoal fixo, porque é incomportável. Mas numa perspectiva de poder utilizar os balcões do Banif para disponibilizar informação da Madeira. Isso já foi falado no sentido de criar um expositor onde, para além dos serviços bancários, possa ter informação turística da Madeira num banco da Madeira.»



Que balanço faz do ano turístico?
A palavra que caracteriza o ano é a persistência. Apesar do que tem acontecido nos nossos dois principais mercados internacionais, a Inglaterra e a Alemanha, que baixaram, a aposta feita no mercado português permitiu, de certa forma, compensar.

Qual a estratégia para 2010?
Será manter a aposta nos mercados tradicionais. Mas é muito mais importante que as suas economias cresçam; que as pessoas recuperem o poder de compra e ganhem confiança e disponibilidade para o gasto turístico. Pensamos que isso vai acontecer em Inglaterra, mas nos tempos de hoje torna-se mais difícil fazer previsões, porque qualquer incidência localizada tem impactos mundiais.

O mercado português, vai continuar a merecer apostas?

Estamos a finalizar o segundo ano de apostas no mercado português e, qualquer estratégia desta natureza, no mínimo, necessita de três anos de grande incidência para garantir uma certa sustentabilidade. Vamos continuar a fazer uma aposta forte no mercado nacional em 2010 para garantir que este movimento crescente que se verificou este ano possa continuar.

Madeira suporta filme a rodar na ilha

Estão previstos apoios direccionados como aconteceu com a novela Flor do Mar?
Independentemente de haver outros, temos uma proposta para a realização de um filme de longa metragem, com realizadores e actores portugueses, que será rodado na Madeira no próximo ano e apresentado em festivais internacionais. Será candidato a prémios, o que nos dará uma grande visibilidade a nível nacional e internacional.
Embora não seja o objectivo do filme, a Madeira acabará por ser o pano de fundo.
A película terá uma história muito actual, que possibilitará cativar muito público.
Será um filme para rodar e ficar concluído em 2010?
Exactamente. As intenções são essas para o filme que iremos suportar.
Além disso, vamos continuar a colaborar com as televisões nacionais com o propósito de fazer tantas transmissões directas de programas de grande audiência quanto possível.
Penso que ainda este ano haverá mais uma durante esta época festiva...
... no último do ano?
... depois direi quando e como... [com um sorriso comprometedor].
Vamos continuar igualmente com as nossas acções de relações públicas, publicidade...
Posso dizer que ainda este Natal patrocinamos a vinda à Madeira de um conjunto de artistas portugueses de idade sénior numa acção que pretende colocar a Região no mapa de portugueses que vivem sós e longe da família, e que podiam ter uma perspectiva de passar o Natal sozinhos. Queremos mostrar que, vindo à Madeira nesta época, podem usufruir de ambiente de festa, acolhedor e pessoas amáveis na hotelaria que lhes poderão criar um ambiente de substituição do calor de uma família neste período...


Madeira o ano todo

... até porque se trata de um nicho de mercado com grande potencial...
Não podemos esquecer que a população europeia está a aumentar a sua longevidade e esperança de vida. Dá mais facilidade de fazer férias até fora dos períodos convencionais. E uma das características do mercado nacional era fazer férias no Verão. O nosso objectivo é: Madeira o ano todo.
Onde se incluem igualmente pessoas com mobilidade reduzida, como se viu recentemente no programa de televisão “Salvador”.
É um outro sub-produto que estamos a potenciar. A cidade, os caminhos e mesmo as levadas podem ser presenciadas por qualquer pessoa.
Aqueles carrinhos que vimos no programa, auxiliados, estão disponíveis?
Estão disponíveis para qualquer pessoa. Só necessita o pedido, e isso as agências de viagens sabem como fazê-lo. E existem ainda outros meios para os invisuais.


Posto turístico "replicado"

Como está a questão do posto turístico em Lisboa?
Sofreu um atraso porque chegamos à conclusão que a dependência onde iria ficar não era a mais adquada do ponto de vista bancário.
Foi encontrada uma solução alternativa que cremos irá ficar pronta até o final do ano.
Igualmente num balcão do Banif?
Será numa outra dependência, numa zona completamente isolada do funcionamento bancário.
Vamos ficar na Avenida 5 de Outubro, numa área com grande visibilidade e num espaço maior do que teríamos na Rua do Ouro, e com um funcionamento praticamente independente do banco.
A Madeira tem outros postos de turismo no continente?
Não. Nem está previsto.
Poderia replicar a plataforma do Banif?
Vamos resolver este caso em Lisboa e pensaremos. Não com pessoal fixo, porque é incomportável. Mas numa perspectiva de poder utilizar os balcões do Banif para disponibilizar informação da Madeira. Isso já foi falado no sentido de criar um expositor onde, para além dos serviços bancários, possa ter informação turística da Madeira num banco da Madeira.



Gare do Porto do Funchal

Quando será inaugurada a gare do Porto do Funchal?

Não há data. Os trabalhos exteriores deveriam estar concluídos no final deste ano. No entanto, a grande movimentação do porto levou a administração dos portos, para não prejudicar a operacionalidade, a dilatar os prazos. A gare fica concluída em Março com a inauguração a acontecer em data a marcar.

Ocupação no fim do ano

Como será o fim do ano a nível de ocupação?
Tudo indica, e os grande operadores do mercado português também têm essa opinião, que o fim do ano ainda vai ser mais preenchido que o ano passado.
Isso foi uma grande característica deste ano. Nos grande eventos a Madeira conseguiu manter-se como destino preferencial para muitas pessoas. Em alguns casos, igual ao ano passado e, noutros, acima. É a constatação que os grandes eventos são uma aposta que não deixa dúvidas quanto à sua eficácia no papel que desempenham num destino turístico.
Aliás, depois da Madeira apostar nestes eventos, pode ver-se o que se tem feito neste país, com programas que até levam verbas do Turismo de Portugal, como o Allgarve. Para a Madeira não veio dinheiro nenhum para os eventos, muito pelo contrário.

Criar sistema para a restauração

Como está a ser feita a análise menos favorável doa Madeira destino de excelência?
A metodologia definida é começar do menos para o mais. Onde temos uma avaliação média vamos fazer fichas com parâmetros para, depois, podermos definir intervenções e fazer uma programação. E definir quem são os actores das intervenções porque nem todos são públicos.
Alguns projectos que temos entre mãos, que têm a ver com determinado tipo de certificações do destino por áreas, já estavam previstos. Temos um caderno de encargos para avançar com um concurso público. Vão potenciar algumas das avaliações.
Pelo que li no relatório houve algum exagero em que determinados parâmetros.
Uma das coisas que detectamos foi a inexistência de profissionalização dos profissionais de informação turística. Passou até o relatório final e isso não é verdade.
Ainda entroncando na questão anterior, devo dizer que uma das questões apontadas no relatório constitui um desafio grande que é nas comidas e bebidas na restauração. Vamos ter de criar um sistema idêntico ao que fizemos para os estabelecimentos amigos do ambiente para motivar a restauração para patamares de qualidade e de excelência, pela diversidade, aplicação dos produtos regionais e menus criativos.
Temos de procurar a diferenciação pela qualidade.
Com o pensa medir a diferenciação?
Vamos procurar fazer uma grelha de parâmetros e as pessoas candidatam-se. Não será obrigatório.

Continua um monólogo com Lisboa

Novas companhias aéreas?

Teremos em Março a Transavia a voar do Porto, que é muito bom para a Madeira. Além de potenciar o mercado português abre uma porta de ligação à Galiza uma vez que o Aeroporto Sá Carneiro dispõe de um serviço de ligação rodoviária para Vigo.
Por isso, temos o norte de Espanha com grande potencial para este voo.
Com o novo Governo na República como está a questão do subsídio pretendido para o passageiro madeirense para a ligação marítima?
Espero em Janeiro poder falar pessoalmente com os secretários de Estado que têm as áreas dos transportes marítimos e aéreos. Formalmente e por escrito nada se alterou, apesar de termos feito uma insistência antes e depois da tomada de posse do novo Governo no sentido de que quer uma situação quer outra deveriam ser analisadas e resolvidas.
A dos transportes aéreos foi ultrapassada na Assembleia da República. A outra mantém-se sem qualquer informação. A situação continua a ser um monólogo.

Madeira com mais momentos na BTL


Falou em Janeiro, um mês onde temos a BTL. A Madeira tem programada uma presença especial?

Será o mesmo pavilhão do ano passado. Teremos um pouco menos de espaço de área de ocupação do pavilhão, mas teremos muitos mais acções e eventos.
Vamos estar posicionados mais no centro do pavilhão, na zona de passagem para o pavilhão dois. Porque queremos estar próximos do trade da Madeira. Queríamos estar com o trade, mas o Turismo de Portugal quis juntar as regiões de turismo.

Governo pronto para apoiar

A parceria público privado na promoção tem margem para progressão?
Há sempre margem para evoluir. São precisas vontades convergentes.
Com as eleições na ACIF vamos ter novos elementos que ainda não estão indigitados para a direcção da AP Madeira. Tenho agendada uma reunião com o novo presidente para saber do seu entendimento.
Da parte do Governo há toda a disponibilidade para analisar e potenciar a associação de promoção com condições de funcionamento e de eficácia que têm de ser garantidas, com a salvaguarda importante de que a intervenção da AP é sempre institucional, onde o interesse público global está objectivamente assegurado.
Surgiram críticas pelo facto do Governo Regional ter retirado parte de uma verbas que dava à AP Madeira a título excepcional...
... pois, recentemente surgiram notícias dando conta que o Governo retirava verbas à AP. O que se tirou foi uma parcela do que era dado a título extraordinário. Podemos até, ao longo do ano, compensar.
Mas é preciso ter em atenção não é essa questão, antes que o Turismo de Portugal, que é o grande parceiro financeiro na AP, numa situação como a que vivemos, não previu o aumento da contratualização. Se existisse, os parceiros Governo Regional e privados tinham que aumentar a sua parcela de contribuição para o orçamento global.
Isto é muito mais importante do que o Governo Regional estar a contribuir com o adicional, que é superior à parcela de contratação.
Além disso, os privados na AP têm sempre a possibilidade de criação de projectos especiais, como aconteceu com as quintas e com o Porto Santo. O que se tem verificado é que comparticipação privada, na maioria dos casos, acaba por desaparecer.
O Governo Regional está disponível a apoiar essas iniciativas?
Fica aqui um compromisso: se o sector entender que há condições para avançar com um projecto especial, para uma determinada intervenção, o Governo vai estar lá. O Porto Santo tinha um projecto especial que nunca se chegou a concretizar, e não foi por falta de verbas do Governo.
Devo sublinhar outros apoios que o Governo dá à AP como seja no suporte de material promocional, apoio logístico em feiras e no receptivo local aos mercados... Seguramente, num ano, 200 mil euros não pagam tudo isto.

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