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Madeira Cultura
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O grupo Pestana vai abrir, até ao fim do ano, duas novas Pousadas de Portugal e três hotéis – na Colômbia (inaugurado há uma semana), em Miami (agosto) e em Casablanca (setembro). Em breve, entregará as primeiras unidades do Troia Resort. Concluir as obras em curso, manter projetos e prosseguir a expansão internacional continua a ser o caminho do grupo liderado por Dionísio Pestana, que parece imune à crise.
Como é que se consegue continuar a investir numa altura em que a torneira do crédito está praticamente fechada, o consumo está a cair e as vendas de imóveis quase estagnaram? Graças a uma estratégia na qual a construção por fases desempenha um papel importante. A fórmula encontrada para gerir o Troia Ecoresort garante que “não ficamos com centenas de unidades por vender”, permitindo também ir faseando os financiamentos, explica ao Dinheiro Vivo José Theotónio, administrador financeiro do grupo.
“Desde a decisão de fazer determinado investimento até abrir o prazo nunca é inferior a três ou quatro anos. Em 2008 já tínhamos projetos neste processo e havia o risco de ficarem a meio ou de não terminarem, como tantos em Portugal. Mas conseguimos que nenhum parasse e continuámos a ter o apoio dos bancos que operam em Portugal”, acrescenta José Theotónio, afirmando que o cumprimento de prazos e o rigor têm sido fatores determinante para o apoio da banca e dos parceiros de projeto.
“A Pousada de Cascais foi financiada por um banco português, o BPI, construída por uma construtora portuguesa, a Soares da Costa, e concluída dentro do prazo previsto, com uma derrapagem inferior a 1,5% em relação ao orçamento inicial”, diz o administrador, satisfeito por aquela unidade já ter entrado para a lista dos Leading Hotels of The World.
in Dinheiro Vivo