Veja abaixo, na coluna da direita, os episódios da série.
O operador turístico Thomas Cook atravessou alguns problemas financeiros. Notícias dão conta que a Primavera Árabe terá tido um efeito muito negativo no grupo atendendo ao peso que os mercados do norte de África têm na sua programação. Se acontecesse uma derrapagem a Madeira, tal como os outros destinos, seriam afectados já que está presente por cá como operador tradicional que canaliza turistas e ainda como participante no capital do Grupo Porto Bay. Contudo, ontem mesmo, o CEO do grupo, Sam Weihagen, fez uma comunicação a dizer que o grupo está mais sólido que nunca, depois de negociações bem sucedidas nos últimos dias.
Segundo notícias, os analistas chegaram a temer que o Thomas Cook enfrentasse o risco de falência. Teve de pedir aos credores bancários uma extensão dos empréstimos para pagar dívidas e continuar no Inverno IATA. Falou-se igualmente que estaria a estudar o encerramento de 200 agências de viagens no seu universo de 1.200.
A imprensa avançou que em finais de Setembro, o Thomas Cook deu um novo sinal de instabilidade, ao anunciar que iria suspender o pagamento de dividendos aos accionistas, justificando a decisão com o facto de estar focada em melhorar os indicadores financeiros. Diz ainda que nas semanas seguintes, começou a negociar com a banca, tendo conseguido garantir um crédito de curto prazo no valor de cem milhões de libras, ou seja, cerca de 116 milhões de euros. No entanto, na altura, o empréstimo não chegou e o grupo britânico voltou a sentar-se à mesa com os credores.
Mais recentemente o operador turístico admitiu que as condições do negócio continuavam difíceis. Contudo, agora, tudo parece ter acabado bem.
O operador turístico vende pacotes de férias para cerca de 19 milhões de clientes, na sua maioria britânicos. Emprega perto de 30 mil pessoas.