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TAP borrega plano de voos para junho

O Conselho de Administração da TAP SGPS, SA cedeu à pressão do Governo da República e afirma que a companhia “está empenhada e vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo”

por: Pedro Lima

Esta manhã, em declarações à agência Lusa, primeiro-ministro tinha advertido que a Comissão Executiva da TAP tem o dever legal de gestão prudente e não tem credibilidade um plano de rotas sem prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras de Portugal. António Costa reagia, deste modo, ao anúncio feito pela Comissão Executiva da TAP sobre o plano de retoma de rotas a partir de junho, que borrega agora.

Referiu, então, que a gestão das fronteiras é responsabilidade soberana do Estado português e que a presente pandemia de covid-19 exigiu e exige por tempo ainda indeterminado a imposição de restrições na circulação nas fronteiras terrestre, marítima e aérea.

A TAP responde agora que está empenhada no diálogo para viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e ajustar os planos de rota anunciados para este momento de retoma por forma a procurar ter um serviço ainda melhor e mais próximo  a partir de todos os  aeroportos nacionais onde a companhia opera, o que, considerando o  período difícil que Portugal atravessa, ficará, naturalmente, subordinado aos constrangimentos legais que existam quanto à mobilidade das pessoas e ao transporte aéreo.

Complementa que o objetivo da TAP “é continuar a voar para retomar a sua operação e a servir os seus clientes sempre com o objetivo de assegurar a sua sustentabilidade futura e continuar a projetar Portugal no Mundo”.

O primeiro-ministro já se regozijou com o anúncio da TAP, considerando que quem erra não merece censura e que a transportadora aérea é estratégica.

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