Já tínhamos saudades de helicópteros civis
O helicóptero ontem, numa das muitas passagens sobre a cidade do Funchal 📷 Paulo Camacho 📷 |
Já tínhamos saudades daquele barulho do helicóptero, como aconteceu na tarde de ontem. Na realidade, está de regresso à Madeira um helicóptero civil Aérospatiale Ecureuil. Desta vez, vem com a missão de combater os fogos florestais na Madeira, sobretudo as fases iniciais. E escrevemos regresso porque a ilha já teve, durante anos, um aparelho desta marca a voar para a Heliatlantis, que fazia viagens turísticas.
por Paulo Camacho
Os aparelhos são semelhantes por fora, mas existem diferenças entre o Aérospatiale AS 350B Ecureuil, que operou então por cá, e este, o CS-HHN, Aérospatiale AS 350B3 Ecureuil.
Além da adaptação para o fim que o trouxe à Madeira, como o balde de 1.000 litros água, o 3 à frente do B significa a diferença dos modelos anteriores pelo uso crescente de sistemas digitais, como o conjunto de aviónicos e o sistema de controle de motores.
O helicóptero está na Madeira sob a responsabilidade do Serviço Regional de Proteção Civil. Começou a operar sexta-feira. Ontem andou num vai-e-vem constante sobre a baía da cidade do Funchal.
O helicóptero da Heliatlantis no heliporto improvisado no Funchal 📷 Paulo Camacho 📷 |
Primeira vez para combater incêndios
Este é o primeiro ano que a Região dispõe de um meio de combate aéreo. É mais um instrumento operacional para fazer face ao período crítico dos incêndios florestais, como um instrumento fulcral no ataque inicial com a sua respetiva equipa e igualmente como apoio às forças terrestres.
A operação acontece depois de aprovado o Plano Operacional de Combate aos Incêndios Florestais para 2018, que vigora entre 15 de junho e 15 de outubro, podendo este período ser prolongado.
Em 31 de agosto de 2017, o Conselho do Governo Regional aprovou, na sequência de um relatório do Ministério da Administração Interna, a utilização de meios aéreos no combate a incêndios em áreas florestais e urbanas na região entre 15 de junho e 15 de outubro de cada ano, pelo preço de 1,2 milhões de euros, suportado pelo Orçamento Regional.
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