Nova aposta dos Fórmula 1 dos mares são importantes para o destino

Extremamente importante. Estas sintetizam as palavras proferidas pelo secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, na conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, para apresentar a 3.ª Etapa da Extreme Sailing Series 2017, que decorrerá na Região Autónoma da Madeira, entre os dias 29 de junho e 2 de julho.Será a 2.ª edição no Funchal dos Fórmula 1 dos mares, que o ano passado estiveram por cá em provas.
Eduardo Jesus considera que a prova deste ano vem confirmar a opção tomada no ano anterior no reforço que tem vindo a ser feito na economia do mar. O governante falava na Gare Marítima da Madeira por ocasião da apresentação do Programa da edição de 2017 da prova, altura em sublinhou que apesar da região contribuir fortemente, devida à sua localização, para a grande extensão da zona económica exclusiva do país considera que isso não chega e “é preciso atividade económica”.
Recordou que já há um forte contributo através do setor primário com o exemplo nacional e internacional da aquacultura, que ganha cada vez mais dimensão.
Mas referiu que a Madeira precisava reafirmar o turismo na área do mar. Disse que as provas desportivas Extreme Sailing entram de forma diferente para a economia do mar pelo intercâmbio com a comunidade local e também pela projeção que permite para o exterior, nomeadamente nos media.
Eduardo Jesus afirmou que a Madeira tem uma aposta clara na sua comunicação visando o cliente final no sentido do destino não ficar dependente de intermediários que fazem parte do negócio mas que “deixaram de ser o foco do nosso investimento na promoção”.
O secretário regional deixou bem claro que a Madeira quer reforçar a sua notoriedade para não depender dos eventos externos nem de manifestações geopolíticas que possam acontecer. Na prática, deixar que a Madeira “seja realmente conhecida pelas razões melhores que aqui acontecem, e onde a Extreme deixa um grande contributo”.
O evento deste ano vai beneficiar de alterações que vão permitir um maior envolvimento da população assim como será mais prolongado no tempo.
Evento importante para a Madeira

Disse que da parte da associação o que motiva desde a primeira hora “é a possibilidade de podermos colaborar no sentido de viabilizar esta experiência única aqui na Região permitindo aos residentes a interação com toda uma dinâmica proporcionada por esta equipa de expressão mundial com todos os benefícios que daí advém não só para aficionados e praticantes da vela e desportos náuticos da região mas também para o destino turístico e com potencial de promoção através do mar, assegurando, assim, uma ligação feliz entre a prática local da vela com uma prova de craveira internacional que são as Extreme”.
Sérgio Jesus lembrou que a edição de 2016 foi desenvolvida num contexto bastante exigente, quer pelo imperativo dos prazos, quer por se tratar da primeira prova com estas caraterísticas a se realizar na Madeira, “envolvendo um caderno de encargos e uma logística bastante complexa, obrigando a uma inventariação e agregação dos meios existentes entre a comunidade local náutica, nomeadamente os clubes associados e armadores de embarcações de apoio, para além do recrutamento de uma equipa de 50 voluntários, a cargo da associação, e 10 colaboradores locais, recrutados pelos Extreme que deram um contributo inestimável à promoção do evento”.
7 equipas
7 equipas
Em concreto, a prova vai contr com a participação de 7 equipas.
Refira-se ainda que a etapa madeirense das Extreme Sailing Series terá ainda a aliciante estreia planetária dos Flying Phantoms, catamarãs super velozes e leves (pesam apenas 165 kg). Pelo menos 16 barcos, para dois tripulantes, vão competir na baía do Funchal, incluindo uma equipa portuguesa formada por Hélder Basílio e José Caldeira. A inclusão desta versão de menor escala dos GC32 permite a descoberta de novos talentos e aumenta a oferta aos fãs, imprensa e parceiros.
A Madeira acolherá a terceira etapa das Extreme Sailing Series, depois das passagens por Muscat (Omã) e Qingdao (China). O circuito segue depois para Hamburgo (Alemanha), Cardiff (País de Gales), San Diego (EUA) e Los Cabos (México). As equipas que vão competir na baía do Funchal são Land Rover BAR Academy, Alinghi, SAP Extreme Sailing Team, Oman Air, Red Bull Sailing Team e NZ Sailing Team, e trazem a bordo velejadores que já passaram pela America’s Cup ou os Jogos Olímpicos.
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