Dar e Ver regressa para enriquecer com cultura
O projeto cultural “Dar a Ver” regressa este ano com nova e aumentada edição já a partir de amanhã, depois do sucesso que teve a primeira edição no ano passado. Uma iniciativa desenvolvida pela Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura através da Direção Regional da Cultura, nomeadamente da Direção de Serviços de Museus e Património Cultural.
O projeto visa a divulgação do património artístico existente no arquipélago da Madeira, tendo por base a premissa de que, para além dos trabalhos de investigação, classificação e conservação e restauro, é essencial proceder-se à divulgação e ao conhecimento de um vasto e diversificado conjunto de bens móveis e imóveis postos à guarda de todos os madeirenses, e que constituem uma essencial reserva de identidade cultural.
Assim, no âmbito desta 2.ª edição “Dar a Ver”, e até ao próximo mês de novembro, estão já previstas 11 ações, para os quais estão convidados especialistas, locais e nacionais, que irão abordar de forma mais específica ou generalista aspetos dessa imensa diversidade cultural conservada “in situ”, ou já transitada para museus.
O Programa
O essencial do programa será constituído por visitas guiadas e por conferências a realizar em vários locais, todas de acesso gratuito.
A primeira atividade, a realizar sexta-feira, dia 13, pelas 18 horas, será uma visita guiada à exposição Namban - Os bárbaros do sul e o encontro de culturas, patente no Museu Quinta das Cruzes, e orientada por Francisco Clode de Sousa, diretor de Serviços de Museus e Património Cultural.
Nesta visita, Clode de Sousa pretende dar a conhecer o conjunto de 16 peças, cronologicamente situadas entre o final do século XVI e meados do século XVII, pertencentes a coleções privadas e institucionais madeirenses, como os museus Quinta das Cruzes, de Arte Sacra do Funchal, Casa Colombo-Museu do Porto Santo, assim como cedidas pelo antiquário Jorge Welsh, Works of Art.
As peças refletem os inícios da globalização e o envolvimento de Portugal na expansão transoceânica e o encontro cultural entre o Japão e a Europa.
Feitas para o mercado de exportação, refletem a exímia técnica japonesa da laca, e, na maioria dos casos, as formas e funções ocidentais.
À semelhança da primeira edição, a participação em qualquer atividade do “Dar a Ver” deverá ser feita uma inscrição prévia através do endereço de correio: eletró[email protected].
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