Índice de Custo do Trabalho desceu 2,2 na Madeira
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(foto: pixabay) |
A variação deste Índice resultou do efeito conjugado das alterações observadas nas suas duas principais componentes: os custos salariais e os outros custos.
Em relação aos custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) registaram uma quebra de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido ao acréscimo das horas efetivamente trabalhadas ter sido superior ao acréscimo das componentes de custos (acréscimo dos prémios regulares, subsídio de férias e pagamento por trabalho extraordinário).
Entenda-se que os custos salariais incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias, subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros.
Outros custos
Quanto aos outros custos (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada) registaram um decréscimo homólogo de 4,2%. Esta quebra ficou a dever-se ao decréscimo das indemnizações por despedimento e da prestação complementar por reforma e invalidez, igualmente potenciado pelo acréscimo de horas efetivamente trabalhadas.
Os outros custos incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).
A nível nacional, o valor daquele índice também registou um decréscimo homólogo, de 1,1%: 0,7% na componente dos custos salariais e 2,9% nos outros custos.
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