Governo da Madeira questiona Lisboa pela greve no porto
Vista aérea do Porto de Lisboa |
Uma situação que, para Eduardo Jesus, «é claramente desfavorável e prejudicial à salvaguarda dos interesses desta Região, causando graves constrangimentos ao seu normal abastecimento, dada a forte dependência do transporte marítimo».
Nesta lógica, o governante com a tutela dos transportes tornou a manifestar, oficialmente, a sua posição, de modo a que o Ministério do Mar intervenha e clarifique a interpretação abusiva na qual este sindicato tem vindo a insistir, esperando, com isso que, de forma rigorosa, sejam efetivamente cumpridos os serviços mínimos e salvaguardados os interesses da população residente e visitante, em conformidade com o anteriormente acordado.
Uma posição que acontece depois de Eduardo Jesus ter manifestado, por escrito, a sua posição relativamente ao pré-anuncio de greve dos estivadores de Lisboa, numa missiva enviada, a 13 de abril, à Ministra do Mar.
Por isso, o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura volta a indagar o Governo da República, sobre esta matéria.
Em causa está precisamente a clarificação do referido Despacho, do qual constam várias medidas que, pese embora preenchendo as pretensões assumidas pela Região, não têm decorrido, na prática, nos exatos termos daquele Despacho, concretamente no que toca à operação de estiva.
Segundo explica a carta enviada, pela SRETC, à Ministra do Mar, «os armadores que efetuam o transporte para a Região Autónoma da Madeira, mantiveram a carga e descarga noutros portos fora de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz, por serem aqueles que asseguram o transporte de forma fiável e segura para os agentes envolvidos», o que aponta no sentido de que «o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores de Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, não tenha feito jus ao estipulado na alínea a) do número 1 do referido Despacho».
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