
Gaivotas. Até têm a sua piada e proporcionam bonitas fotografias. O problema é que quando não falamos de uma, nem de 10, mas de milhares delas que se reproduzem descontroladamente e depois têm efeitos no meio ambiente.
Paulo Camacho
É isso que se está a passar há já algum tempo no Porto do Funchal. São uma autêntica dor de cabeça para as autoridades portuárias que não conseguem retroceder os efeitos poluidores e corrosivos das gaivotas. As que vemos na imagem são uma pequena amostra.

Tive ocasião de ver no último sábado o elevado número de gaivotas que “aterram” e sujam constantemente toda a infra-estrutura portuária. Naquele dia, em que escalou o porto o Adventure of the Seas, com mais de três mil passageiros e mais de 1000 tripulantes, apesar do cuidado que houve na lavagem, o cheiro era desagradável, embora mais sentido acentuadamente na parte sul da Gare Marítima da Madeira, onde paravam os autocarros para levar os passageiros.
Nesse mesmo lado, como vemos na imagem, era visível o rasto da porcaria que fazem no topo da Gare Marítima da Madeira.
Devo acrescentar que senti o cheiro a bordo do navio, quando estive no topo, na área aberta e quando espreitei para a gare.
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