António Saramago diz que portugueses compram vinho pelo preço
Referiu que os vinhos portugueses já começam a ser muito bem conhecidos lá fora.
Acerca da crise, reconheceu que vai afectar os vinhos e tudo o mais. Lamenta que se venda hoje em dia vinhos de qualidade média, média-baixa, porque as pessoas “não compram os bons vinhos, compram preço. Admito que queiram chegar um pouco mais acima, mas não têm possibilidade de lá chegar”.
Contudo, por considerar-se um persistente e fazer as suas apostas, acredita no futuro. No global, sublinha que temos vinhos dos melhores do mundo inteiro.
Neste domínio, diz não ser por acaso que, no seu caso pessoal, esteja a ser contratado para ir fazer bons vinhos para fora, concretamente no Brasil.
Por cá, diz que há matéria-prima e humana, pelo que é necessário acalentar esperança em melhores dias.
Numa edição onde estão presentes 75 produtores de vinho, com cerca de 500 vinhos em prova, encontramos muitas casas que repetem a presença no evento madeirense como a secular, Casa de Cello, impulsionada por João Pedro Araújo, que deu início à profissionalização da actividade da quinta.
Mas também vimos outros que são novos no mercado e que começam a sua aposta na ilha.
Um desses casos acontece com a Paxá Wines, um projecto vitivinícola iniciado em 2002 com a instalação de 7,5 hectares de vinha na Quinta do Outeiro, situada em Silves. Por isso, é com algum optimismo que Joaquim Lopes encara os próximos tempos, não só pelo produto que oferece como por apresentar vinhos de uma região do país pouco conhecido nestas andanças: o Algarve
O “Wine and Food” ainda pode ser visitado hoje, entre as 15 e as 21 horas.
A entrada custa 7,5 euros e dá direito a copo, com o qual podem ser feitas provas gratuitamente nas diversas casas de vinho. Os estudante de hotelaria e restauração pagam 3,5 euros.
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