O Volcán del Teide por dentro
Ao seu lado, ainda sem nome, está o ferry gémeo, que poderá agora, com a sua saída, ver vestido o lado estibordo porque não havia espaço para o fazer enquanto o Volcán del Teide lá estava.
No tamanho, só a nível de passageiros estamos a falar em cerca do dobro do Volcán de Tijarafe que faz as actuais ligações entre Canárias, Madeira e Algarve. No limite poderá transportar 2.000 passageiros o que encheu de orgulho Antonio Armas, filho, vice-presidente da empresa, que nos acompanhou na visita ao navio ainda em terra firme. Contudo, a lotação normal será de 1.500 pessoas, para poderem usufruir das máximas condições de conforto.
Quanto a características principais, temos um comprimento de 175,70 metros, 26,40 metros de largura e 6,40 metros de calado. Tem 11 convés.
Depois de lançado a umas águas calmas na maré cheia, o ferry sossega agora no molhe dos estaleiros onde já noite dentro era visível luz, o que traduz que o trabalho continua. Agora é tempo de acabar e depois fazer rumá-lo aos estaleiros de Viana do Castelo, em Portugal, onde será pintado. Antonio Armas, pai, confidenciou-nos que irá pelos seus próprios meios e não a reboque como alguns media transmitiram.
Quanto à sua utilização quando for entregue ao armador no final do ano, tudo está em aberto e vai depender de alguns resultados. Isto quer dizer que poderá ser utilizado na actual linha da Madeira, na nova a lançar para a área de Lisboa, ou ainda noutra linha.
Uma nota final para fazer referência a estas últimas imagens que dizem respeito ao lançamento do navio à água. Depois de tudo, ou quase tudo, tirado sob o ferry, acabaria por ficar ligado a terra por um ferro na proa. Depois de ser benzido, começou o corte. A determinado momento é dada ordem para lançar a garrafa e puff. Ou melhor, mais puff e puff, porque a garrafa de champanhe só quebrou à terceira vez.
O passo seguinte foi deslizar suave sobre banha até ao mar.
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