Especialista sublinha importância da marca e de estratégia
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(foto: Mediterranean Tourism Meeting) |
Reconhece que hoje é difícil sustentar uma marca e, por isso mesmo, adiantou que os hotéis individuais ou restaurantes correm o risco de ser absorvidos se não se associarem e criarem uma identidade que os una e torne a oferta diferente e apetecível ao cliente final. Cliente final que Jordi Schoenenberger não se cansou de colocar num plano de destaque na medida em que é ele que paga em toda a cadeia de valor.
No fundo, tudo isto assume particular importância num micro-destino como a Madeira onde a oferta é maior que a procura e se torna imperioso que o cliente sinta a diferenciação. Em complemento, Ricardo Gonçalves, director da da Deloitte – Tourism, hospitality and leisure Portugal diz que o tempo dos investimentos à engenheiro já passou. Altura em que diz surgirem os investimentos e, só depois de ter o produto concluído é que procuravam clientes para a sua oferta. Diz que o processo tem ser feito ao contrário e saber o que o público alvo pretende e então construir a oferta adequada. Uma nota mais para sublinhar o que o partner da Deloitte afirmou acerca da importância do controlo do cliente final. Isto porque considera que quem não o fizer vai estar em risco.
Outro ponto que sublinhou foi o que diz ser a necessidade das cadeias de topo, que deu a entender balizarem os preços, praticarem preços condizentes com a sua posição e oferta. Isto por entender que se baixam os preços, obrigartoriamente, impulsionam os que estão abaixo e esmagam o mercado. Por seu turno, Ricardo Gonçalves reconheceu que o turismo que vem à Madeira tem um índice de satisfação elevado, na ordem dos 90%, superior a destinos como Canárias e Baleares. No entanto, apesar de reconhecer que o destino Madeira é um “case study”, diz que não está a conseguir vender as suas camas turísticas.
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