AIDAluna foge do vento
O vento forte terá estado na origem de mais uma passagem semanal do navio do grande olho na proa.
Depressa desistiu e recorreu a uma segunda tentativa, mas, agora, com o auxílio de um rebocador do porto. Mas a opção foi novamente direccionar a popa para o fundo do porto. E nem o auxílio do reboque o fazia ganhar terreno.
Embora tenha vindo com um doente com problemas cardíacos a bordo, o que terá motivado a antecipação em cerca de 60 minutos em relação ao horário programado, a decisão do comandante foi não forçar mais e seguir viagem.
Sem querermos meter a foice em ceara alheia, estamos em crer que faltou uma opção que, a nosso ver, deveria ter sido a primeira: entrar de proa, sem a força do vento a travar a grande parede da popa. Penso que seria o ovo de Colombo, e uma opção que muitos comandantes tomam quando o tempo não está de feição. Há quem argumente que estavam ventos de 100 quilómetros e não seria possível. Não creio que o vento que vi no mar fosse razão para tomar a decisão de não entrar no porto. Mas o comandante é quem tem a responsabilidade pela segurança do navio, quer seja através de atitudes coerentes ou exageradas.
Nas oito imagens mostramos a chegada, normal do AIDAluna e todas as fases das manobras. Inclusivamente a última, que chegou a apontar a proa para o porto quando procedia ao desembarque do piloto, mas acabou por ser por pouco tempo. Voltaria a rumar em direcção a La Palma no meio do nevoeiro que se encontrava lá fora.
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