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Raquel S registado no MAR reforça frota do Grupo Sousa

O Raquel S, da PCI, passou a estar registado em Portugal, no Registo Internacional de Navios da Madeira
📷  Grupo Sousa  📷
A Empresa de Navegação Madeirense acaba de adquirir um novo navio, o porta-contentores Raquel S, que antes navegava como Windhoek e estava registado no Panamá.

por Paulo Camacho

Desta forma, a empresa do Grupo Sousa, a mais antiga de Portugal a operar continuamente desde 1907, não só adquiriu e registou, ontem, o navio e o colocou no Registo Internacional de Navios da Madeira, como reforçou a sua frota de navios próprios. Uma frota agora composta pelos porta-contentores Raquel S, Laura S e Funchalense 5, e pelo ferry Lobo Marinho.
Além destes 4 navios próprios, o Grupo Sousa opera ainda mais 4 navios afretados, totalizando, assim, 8 navios sob a sua gestão.
Uma curiosidade acerca dos últimos nomes que o patrão do Grupo Sousa, Luís Miguel Sousa, decidiu colocar nos seus dois últimos navios, o nome de duas suas filhas. Neste seguimento, o próximo será Rebecca S.
Em relação ao último, o Raquel S, foi construído no Japão em 2009 e tem capacidade para transportar até 1.577 contentores de 20 pés. O navio tem 172 metros de comprimento, 27,6 metros de boca, 9,51 metros de calado, 17.280 toneladas de tonelagem bruta (GT) e desloca 21.443 tons (DWT).
O Raquel S passa a ser o maior e mais moderno navio porta-contentores detido por armadores nacionais e será operado pela PCI - Portusline Containers International, do Grupo Sousa. Vai operar na linha marítima entre Portugal, Marrocos, Canárias, Cabo
Verde e Guiné-Bissau.
Comandado por Rui Quental e com uma tripulação de 20 elementos, iniciará, em breve, a sua primeira viagem com bandeira portuguesa, rumo a Tânger, em Marrocos, no norte de África.

O assalto

Uma curiosidade acompanha a história deste navio. Segundo várias fontes, ainda com o nome Windhoek, o porta-contentores terá sido atacado por piratas armados perto de Conakry, na Guiné, encaixada entre a Guiné-Bissau e a Serra Leoa, quando estava fundeado, não resultando daí lesões para a tripulação. O navio atracou algumas horas após o assalto em Conakry e depois dirigiu-se a Monrovia, Libéria.
Atente-se que aquela zona de África é uma das áreas negras a nível da pirataria internacional, que tem merecido especial atenção por parte das autoridades no sentido de minimizar os riscos para os navios que operam naquela zona.

O Grupo Sousa

O Grupo Sousa é um operador marítimo-portuário, de logística, energia e turismo com sede no Funchal, na ilha da Madeira. Conta com cerca de 700 colaboradores e tem uma faturação anual de 150 milhões de euros.
É, atualmente, o maior armador português em capacidade de carga transportada e o único a constar da lista dos 100 maiores armadores do mundo do ranking Alphaliner.
Os serviços prestados, nesta área, pelas empresas do Grupo Sousa, integram transporte marítimo, operações portuárias, agenciamento de navios, terminais de logística, transporte rodoviário de mercadorias e serviços de manutenção.

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