O próximo Domingo ficará marcado pelo regresso do icônico Queen Mary 2 à capital madeirense após exatamente um ano de ausência.

por Mário Camacho

O porto do Funchal será, novamente, quase como por tradição, a primeira paragem da volta ao mundo deste paquete, outrora o maior navio de passageiros do mundo. Com tão imponente regresso, o Clube de Entusiastas de Navios encontra-se a promover um encontro de entusiastas e curiosos no fim do molhe da Pontinha aquando da saída do navio - evento que deverá contar com a presença da super-buzina CEN (da autoria de Rodrigo Freitas) com o intuito de interagir com o Queen Mary 2, seguindo o código marítimo. O objetivo principal passa por atrair também a população mais curiosa, além dos habituais membros do clube que marcam presença no local em quase todas as saídas de qualquer navio.

Esta buzina conta já com inúmeras interações ao longo do último ano, havendo muito poucas empresas que por cá passaram e ainda não trocaram cumprimentos com a mesma. Trata-se de um marco dos habituais fotógrafos da Pontinha e sem dúvida cada vez mais um marco também do porto em si, dado que o Funchal é muito provavelmente o único porto a nível mundial onde tais saudações ocorrem com boa frequência. No fundo, e a julgar pelas reações dos passageiros a bordo dos navios, acaba por ser a cereja no topo do bolo - uma bela maneira de brindar a visita destes, com a bem conhecida hospitalidade madeirense.

Considerado o último RMS (Royal Mail Ship) - transatlântico/navio de carreira - nos sete mares, o Queen Mary 2 tem previsão de atraque na Pontinha pelas 05:45 e saída pelas 17:30. Proveniente de Southampton, tem como destino Tenerife. A escala será apadrinhada pelos clássicos Ocean Majesty - que sairá meia hora depois - e Saga Pearl II - que sairá meia hora antes -, navios de pequena dimensão. A circum-navegação de "sua majestade" terminará onde saiu, a 10 de maio.

Como nota de rodapé, como é sabido, Domingo ou noutro dia qualquer, apenas os transeuntes com autorização das autoridades competentes poderão subir ao muro do porto do Funchal, sob risco de aplicação de uma pesada coima em caso de infração.