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Administração Pública Regional aumenta procura pela nuvem

A aquisição de serviços na nuvem passou de 4% em 2015 para 12% o ano passado
(imagem Pixabay)
12% dos organismos da Administração Pública Regional disseram ter adquirido serviços de computação em nuvem em 2016, o que traduz um forte crescimento tendo em linha de conta que no ano anterior foi de 4%. Os principais motivos referidos para a não utilização da nuvem na Região Autónoma da Madeira (RAM) foram os custos elevados de aquisição (40%) e a incerteza sobre a legislação e jurisdição (30%). Estes são dados acabados de divulgar pela Direção Regional de Estatística da Madeira referentes atualização da Série Retrospetiva da Sociedade de Informação na Administração Pública Regional e nas Câmaras Municipais com os dados do ano passado.

por Paulo Camacho

Outra nota a evidenciar é que apenas 10% dos organismos da Região realizaram análises de Big Data no ano 2016. Relativamente à fonte de dados usada neste tipo de análises, 60% daqueles organismos utilizaram dados do próprio organismo a partir de dispositivos inteligentes ou sensores, tendo estas sido realizadas, na totalidade das entidades (100%), por pessoal do próprio organismo.
De resto, posso dizer que é quase o pleno. Em 2016, 98% dos organismos da administração pública da RAM dispunham de correio eletrónico.
As redes de LAN e de Intranet (73%) e de VPN e de Wireless LAN (65%) foram também utilizadas de forma significativa por aqueles organismos. Neste grupo de equipamento e à exceção dos dois últimos atrás mencionados, observaram-se quebras relativamente ao ano anterior.   
Nas principais atividades informatizadas desenvolvidas pelos organismos do arquipélago, neste ano, destacam-se a troca interna de ficheiros e outra informação e registo de informação (98%) e o processamento e tratamento de informação (94%), a registarem acréscimos face a 2015.
Quanto às dificuldades sentidas na implementação das tecnologias de informação e comunicação (TIC), 89% dos organismos apontaram a escassez de recursos financeiros (94% em 2015) e 68% a falta de formação (75% em 2015) como principais entraves.
No que concerne à posse e utilização da internet, a proporção de organismos da RAM com ligação à internet em 2016 situou-se nos 98% (igual ao ano anterior), sendo que 96% (+2% que 2015) dispunham de largura de banda superior ou igual a 2 Mb/s.
Nas atividades desenvolvidas na internet pelos organismos, é de realçar o correio eletrónico e comunicação interna com outros organismos da administração pública regional (96%) e a procura e recolha de informação/documentação e troca eletrónica de ficheiros (94%).

Encomendas são poucas pela net

Em 2016, apenas 8% dos organismos públicos da Região utilizaram comércio eletrónico (9% em 2015) para efetuar encomendas. As plataformas mais usadas para a realização de encomendas de bens e/ou serviços através de comércio eletrónico foram o correio eletrónico e a central de compras do Estado (ambas por metade dos organismos) e catálogos de fornecedores (25%). O principal motivo apontado para a não utilização deste tipo de comércio foi “não se adequa ao perfil do organismo” (36%).

Dificuldade nos recursos humanos

No que diz respeito aos recursos humanos especializados em TIC, 12% dos organismos da administração pública regional indicaram ter recrutado ou tentado recrutar pessoal em 2016. Destes, 67% considerou ter sentido dificuldades no preenchimento daquele tipo de postos de trabalho. As principais funções TIC desempenhadas por recursos humanos internos foram o apoio a aplicações web (47%), o apoio a software/sistemas de gestão, a segurança e proteção de dados e manutenção de infraestruturas TIC (35%).

Só 3 com preenchimento e submissão de formulários online

Todas as Câmaras Municipais da Região têm internet (de banda larga) e marcam presença na internet. Todas elas permitem também a consulta pública de processos nos seus sítios de internet.
O recurso ao comércio eletrónico por parte das Câmaras Municipais da RAM tem vindo a ser mais comum nos últimos dois anos, com 5 das 11 Câmaras da Região a utilizarem esta funcionalidade em 2015, sendo que em 2016, a maioria das Câmaras (6 em 11) recorreu ao comércio eletrónico. Em comparação com a média nacional, a RAM encontra-se ainda abaixo (55% na RAM contra 58% no país).

Por sua vez, em 2016, apenas 3 das 11 Câmaras da RAM permitiam o preenchimento e submissão de formulários online (61% no país que compara com os 27% da RAM).
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