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easyJet fecha a porta à solução da TAP e ameaça sair da Madeira

A easyJet refere que a sua saída da Madeira seria prejudicial para a Madeira
(foto Paulo Camacho)
A TAP abriu a porta para facilitar o pagamento do subsísio social de mobilidade das viagens para o Continente por parte dos residentes na Madeira, tendo de pagar apenas o valor de 86€ e 65€ para os residentes estudantes. No entanto, esse modelo que deixava a parte restante do preço da viagem a ter de ser acertado entre as companhias e o Estado não agrada à easyJet que também voa de Lisboa para a Madeira, e que fecha essa mesma porta.

por Paulo Camacho

Em declarações à Antena 1, o diretor comercial da companhia para Portugal, José Lopes, deixou claro que não vão operar “dentro do modelo em que os descontos tenham que ser feitos à cabeça”. Essa é a mesma razão que refere não levar a companhia inglesa a operar no mercado para as Canárias “onde essa forma antiga de trabalhar ainda está implementada”.
José Lopes explica que esta eventual saída do mercado aconteceria porque a easyJet não conseguiria gerir eletronicamente assim como fazer a gestão eficiente dos voos com essa regra.
À rádio admitiu que o reembolso possa ser no atual modelo, mas feito por transferência bancária, evitando assim a ida aos CTT. Agora recusa que as companhias aéreas assumam um papel que tem de ser do Estado. “Aquilo que não poderá nunca acontecer é passar o ónus para as companhias de aviação de substituir o Estado nesta relação”, complementa.
Admite até poder haver uma conta corrente entre o contribuinte e o Estado. Complementa que “hoje em dia existem meios informáticos para saber se o passageiro voou ou não”. E se não fez o voo diz que o Estado pode ir buscar o valor de volta.
Quantos aos preços das viagens disse, por exemplo, que em fevereiro, serão sempre mais baixos, e o residente poderá ter um valor mais baixo para voar, mas em agosto os preços vão ser sempre mais altos.

Seja como for, evidencia que seria prejudicial para a Região se a easyJet deixasse de operar. Refere que “iríamos voltar a um passado de monopólio com preços altíssimos”. Lembrou que quando a easyJet entrou no mercado na linha da Madeira a tarifa média baixou 40%. Hoje diz que a tarifa média da companhia continua a ser cerca de 30% abaixo da tarifa média do mercado.

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