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Cafôfo diz que é preciso olhar para o lado e não apenas para o umbigo

Pode assistir ao debate, basta clicar neste link ou clicar na fotografia

“Não devemos olhar para o nosso umbigo, mas para o lado”. Quem o disse ontem foi o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), no decorrer do debate no átrio do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, denominado “Os desafios do turismo na Madeira”.  Paulo Cafôfo referia-se às relações entre governações camarária e regional e igualmente a todos os intervenientes no setor do Turismo, com as suas mais-valias individuais, mas que não se interligam, pelo que evidenciou que aquilo que falta é congregar vontades e capacidade para trabalhar juntos. "É aí que está o sucesso".

por Paulo Camacho

O autarca sublinhou, por exemplo, que o Governo Regional pensa que a CMF lhe está a usurpar competências. Mas vincou que isso não acontece. Disse mesmo que a edilidade tem competências próprias e que pode acrescentar valor.
O debate, que teve casa cheia, num local pouco digno para este tipo de eventos, pretendeu deixar uma visão adicional na sequência desta semana de ideação que decorre por iniciativa da Startup Madeira, com o apoio do Turismo de Portugal, e que conta com a colaboração da Fábrica de Startups.
Durante o debate, o autarca teve ocasião de evidenciar ser impossível um local ser de excelência para quem o visita, se não o for para quem lá vive.
Paulo Cafôfo começou por falar do histórico da Madeira, da sua riqueza histórica, e da consistência do Turismo. No entanto, disse que tudo foi resultado de um tempo, mas que agora temos outro tempo. "O Turismo alterou-se e isso obriga a que na competitividade que ocorre a nível global tenhamos a necessidade de melhorar o nosse desempenho, garantindo um crescimento que seja sustentado", referiu, acrescantando que para isso há que haver novas ideias de negócios, novas oportunidades, e fixar os talentos da ilha. Para o efeito, sublinhou que tem haver subsistência no ADN do nosso turismo e "presevar a nossa identidade".
O edil referiu que aqui entra o empreendedorismo, com o desafio de saber concretizar, com inspiração, empenho, com intuição e com algum arrojo.
Falou ainda do fenómeno crescente que é o alojamento local, que o considera uma alavanca da reabilitação urbana.
No entanto, tendo em linha de conta que esta nova oferta acaba por ser concorrente direta da hotelaria tradicional, evidentemente suscita reações dos hoteleiros.
Pela parte da ACIF - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira falou José Alberto Cardoso. O membro da Mesa de Hotelaria esteve presente no lugar de Cristina Pedra Costa, presidente da direção, que esteve anunciada como uma das convidadas para estar presente.
Considera que no alojamento local existe falta de qualidade em determinados alojamentos. Diz mesmo que em alguns sobressaem imagens que poderão iludir os clientes. Por isso, evidenciou a necessidade de haver um sistema de monitorização. Esta visão acabaria por ser partilhada pelo CEO do grupo Savoy Hotels & Resorts. Bruno Freitas, ex-diretor regional do Turismo, admitiu que há falta de controlo da atividade.

Na oportunidade, o gestor voltou a insistir no que há muito vem alertando que é a qualificação no setor da hotelaria pelo admite que a Madeira enfrenta o problema de recursos qualificados, pelo sublinha ser preciso mão de obra especializada em diversas áreas. Diz mesmo ter existido um certo desinvestimento, que mesmo que retome só terá reflexos mais à frente. Daí que tenha afirmado que os interessados acabam por ter eles próprios a assumir a formação, tal como acontece com o grupo que lidera.

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