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Empresário cansa-se de esperar e desiste de projeto hoteleiro

O terreno no Faial para onde Pedro Mendes Gomes tem o projeto para 21 quartos em bungalows
(foto Pedro Mendes Gomes)
Pedro Mendes Gomes desistiu do projeto de construção de uma unidade hoteleira na freguesia do Faial, em Santana, na ilha da Madeira. Seria um eco hotel, com 21 quartos em bungalows, a desenvolver num terreno com 3.200 m2.

por Paulo Camacho

Através de um post no facebook, o empresário da Rota dos Cetáceos, escreveu hoje que “foram dois anos e meio à espera de uma licença que nunca veio”. Diz ser com muita mágoa que usa a palavra “desisto”, porque “muito raramente a uso e detesto-a”.
Lembra que sempre que tem um sonho tenta dar sempre o máximo para atingi-lo, mas, desta vez, “vou ter mesmo que baixar os braços devido a uma Câmara que não quer investimento”.
Afirma que seria um hotel inserido em pura natureza e “uma forma de potencializar aquele paraíso com Turismo”.
Referiu que foram dois anos e meio com projetos, arquitetos, reuniões com o presidente, “papel e mais papel”. “Foram tantas as vezes que já tinha reparado que o que realmente queriam era que eu desistisse de cansaço”. Sublinha que ainda aguentou, pois refere que o normal é desistirem após um ano.
Pedro Mendes Gomes evidenciou que desta vez dá a vitória a Câmara de Santana. “Fiquem lá com a tacinha e com o campeonato”.
Agora admite que tem três opções : vender o terreno, construir uma casa, “porque aí já dá”, ou “esperar que mude a cor política a fim de entrar alguém com a capacidade de desenvolver aquele município que, para mim, é das zonas mais bonitas da Madeira”.
O empresário não quis deixar de pedir desculpa aos faialenses que “estavam contentes por dizerem que com este projeto o Faial ia ficar no mapa”.
Em jeito de remate disse ouvir falar em captar investidores para investirem na Madeira. “Ao que eu sei, muitos também vêm cá tentar, e quando se deparam com as burocracias fogem e nunca mais cá voltam”, acentuou.
Num dos muitos comentários ao post, Rui Abreu, que é secretário geral do PSD-Madeira (a Câmara Municipal de Santana é do CDS-PP), ao dirigir-se ao empresário disse que “estava satisfeitíssimo” por este investimento na freguesia “deles”. No entanto, referiu que, “infelizmente esta Câmara não tem uma visão para o Concelho de Santana. Faz uns murinhos, umas escadinhas, umas entradinhas, e as pessoas dão-se por felizes. Claro que também é preciso isso. Mas é necessário muito mais. Num concelho que precisa de investimento privado, como de pão para a boca, para criar postos de trabalho e fixar as pessoas, não se compreende que não se faça tudo, mas mesmo tudo , para viabilizar estes projetos de pequena dimensão”.

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