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Taxa de desemprego cai 2% na Madeira

A taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira situou-se nos 11% 2.º trimestre do corrente ano, segundo os resultados do Inquérito ao Emprego. Este valor diminuiu 2% face ao observado no trimestre homólogo e 1,5% face ao trimestre anterior.

No trimestre em análise, a taxa de desemprego para Portugal fixou-se nos 8,8%, valor inferior ao trimestre anterior em 1,3% e inferior em 2% se comparada com o 2.º trimestre de 2016.
Os resultados do Inquérito ao Emprego do 2.º trimestre mostram que a população ativa residente na Região, estimada em 132,8 mil pessoas, aumentou 0,5% (+0,7 mil pessoas) face ao trimestre homólogo e 1% (+1,4 mil pessoas) quando comparada com o trimestre anterior.
A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (15 e mais anos), no 2.º trimestre de 2017, foi estimada em 61,1%, 0,4% acima do trimestre homólogo e superior em 0,6% comparativamente ao trimestre anterior.
A taxa de atividade nas mulheres foi de 55,4%, sendo inferior à dos homens (68,0%) em 12,6%.

População Empregada

A população empregada situou-se em cerca de 118,2 mil pessoas, o que reflete acréscimos homólogo e trimestral, de +2,8% em ambos os períodos (+3,2 mil pessoas face ao trimestre homólogo; +3,3 mil face ao trimestre anterior).
Para esta variação homóloga observada, contribuíram as seguintes ocorrências:
  • o acréscimo de 6,5% da população empregada do sexo masculino;
  • o crescimento de 7,8% da população empregada com 45 aos 64 anos (+3,6 mil empregados);
  • o aumento de 12,5% no número de pessoas empregadas com escolaridade completa no “secundário e pós-secundário”, o qual equivale a 21,6% da população empregada;
  • o acréscimo da população empregada nas “Indústrias transformadoras” (+32,7%), no “Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos” (+17,0%) e no ” Alojamento, restauração e similares” (+12,7%).
  • o aumento de 2,4% no número de pessoas a trabalhar por conta de outrem e o crescimento de 4,9% nos trabalhadores por conta própria (+26,0% como empregador);
  • o acréscimo de 4,1% nos empregados a tempo completo;
  • o aumento de 3,1% nos contratos de trabalho sem termo.

No que diz respeito ao acréscimo trimestral da população empregada, este ficou a dever-se, essencialmente, ao crescimento do emprego nos seguintes segmentos populacionais: homens (+5,5%); pessoas com idade entre os 45 e 64 anos (+4,5%, mais 2,2 mil pessoas); pessoas com nível de escolaridade completo no “secundário e pós-secundário” (+8,4); pessoas empregadas no sector da “Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca” (+16,1%) e no subsetor “Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos” (+13,0%) e pessoas empregadas por conta própria (+19,1%).
No trimestre em análise, a taxa de emprego (15 e mais anos) fixou-se nos 54,4%, tendo aumentado 1,6% relativamente ao trimestre homólogo e 1,5% face ao trimestre anterior.
A taxa de emprego das mulheres em idade ativa (48,9%) foi inferior à dos homens (60,9%) em 12%.

População Desempregada

A estimativa da população desempregada fixou-se em cerca de 14,6 mil pessoas, tendo registado um decréscimo homólogo de 15,0% (-2,6 mil pessoas) e trimestral de 11,1% (-1,8 mil pessoas).
A variação homóloga dos desempregados resulta, em parte, das seguintes ocorrências:
  • do decréscimo verificado no número de homens desempregados, de -31,2%;
  • da diminuição nos desempregados em todos os grupos etários, sendo no grupo etário “ Dos 15 aos 24 anos” onde se verificou a quebra mais expressiva (-27,2%);  
  • da quebra do número de pessoas desempregadas à procura de novo emprego (-9,2%);
  • do decréscimo verificado no número de desempregados de longa duração, de -16,1%.

A quebra da população desempregada face ao trimestre anterior, de -11,1%, resultou essencialmente da redução verificada no número de homens desempregadas (-18,2%), nos desempregados com idade compreendida entre os 35 e os 44 anos (-17,4%), nos desempregados à procura de novo emprego (-15,1%) e da diminuição registada no número de desempregados de longa duração (-13,8%).
A taxa de desemprego na RAM, no 2.º trimestre de 2017, foi estimada em 11,0%. Este valor é inferior ao trimestre homólogo em 2% e ao observado no trimestre anterior em 1,5%.
No trimestre em análise, a taxa de desemprego das mulheres (11,6%) foi superior à dos homens (10,4%) em 1,2%.
A taxa de desemprego da população jovem (15 a 24 anos) voltou a baixar no trimestre, fixando-se nos 28,1%.
No entanto, manteve-se acima dos restantes grupos etários: dos 25 aos 34 anos (16,5%), dos 35 aos 44 anos (9,5%) e 45 e mais anos (7,2%).

População Inativa

No 2.º trimestre de 2017, a população inativa total na RAM foi estimada em 120,3 mil pessoas, representando uma quebra homóloga de 2% e trimestral de 1,5%.
O peso das mulheres (58,3%) manteve-se superior ao dos homens (41,7%).
Por grupos etários, 42,9% da população inativa tinha entre 15 e 64 anos de idade e 27,3% 65 e mais anos.
Quanto à situação de inatividade das pessoas com 15 e mais anos, os estudantes (30,1%) e os reformados (33,8%) constituíam os grupos predominantes.
A taxa de inatividade (15 e mais anos), no 2.º trimestre de 2017, fixou-se nos 38,9%, valor inferior ao registado no trimestre anterior em -0,4%, sendo que esta taxa nas mulheres (44,6%) foi substancialmente superior à dos homens (32%).

Os inativos disponíveis mas que não procuram emprego (15 a 74 anos) diminuíram 32,4% face ao 2.º trimestre do ano passado e 16,6% relativamente ao trimestre anterior

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