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Linha ferry já está aberta ... venha o barco

Operações como estas de carga rodada poderão estar cada vez mais próximas de voltar a ser uma realidade no Funchal
(foto: Paulo Camacho)
Cumpriram-se os trâmites delineados no início da semana e já se encontra aberto o procedimento concursal, de âmbito internacional, para o restabelecimento da ligação marítima, por navio tipo ferry, entre a Madeira e o Continente português.

O lançamento do Concurso Público deu-se ontem à tarde, logo após ter sido publicado o anúncio do respetivo procedimento em Diário da República, cumprindo-se assim a garantia que tinha sido assumida pelo secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, após ter sido conhecido o parecer favorável da Ministra do Mar ao referido Caderno de Encargos.
Aberto o Concurso, os concorrentes têm, a partir de agora, um prazo de 70 dias para a apresentação das suas propostas, seguindo-se, depois, o tempo relacionado com a montagem da operação.
Partindo do princípio de que o concurso decorrerá de forma célere e sem contratempos ou incidentes processuais, mantém-se o prazo inicialmente previsto pelo executivo. O arranque desta ligação deve acontecer no 1.º semestre de 2018.
Tal como é do conhecimento público, são vários os requisitos que constam do Caderno de Encargos deste Concurso Público Internacional, numa linha que Eduardo Jesus deseja mais “competitiva e aliciante, enquanto alternativa válida à oferta do transporte aéreo".

Exigências aos armadores

Entre outros, recorde-se que o navio a utilizar nesta linha operará com bandeira comunitária e pelo período mínimo de serviço de 3 anos, tendo uma frequência semanal, de ida e volta, com a particularidade de ser uma ligação subsidiada para passageiros e carga agregada a estes.
O navio a operar nesta linha terá de ter um comprimento máximo de 175 metros e um calado máximo de 6,5 metros.
Com capacidade mínima para 300 passageiros, o Concurso Público Internacional impõe, ainda, em termos de funcionalidade, que a velocidade de serviço do ferry a utilizar nesta ligação permita fazer a viagem entre a Região e o continente português num período inferior às 24 horas.
O facto de o passageiro residente suportar, à cabeça, o valor do bilhete a pagar, já com o subsídio descontado constitui uma vantagem competitiva, sobretudo quando estão em causa valores que oscilam entre os 25 e os 30 euros, por trajeto, conforme sendo época alta ou baixa, no caso de a viagem ser em cadeira. Em camarote, o individual interior não excederá os 80 euros e, o exterior, os 100 euros.

No caso dos estudantes, existe uma discriminação positiva que se traduz na redução do preço a aplicar.

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