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Dupla madeirense vence Vinho Madeira em Peugeot

Alexandre Camacho (à direita) e Pedro Calado, no final da prova onde se sagraram vencedores
(foto. RVM)
Chegou ao fim mais uma edição do Rali Vinho Madeira, a 58.ª. Os madeirenses Alexandre Camacho e Pedro Calado sagraram-se vencedores desta edição, com um Peugeot 208 T16 R5, que traduziu a primeira vitória de ambos neste rali.

João Silva (à direitta) e o pai, António Silva, o grande impulsionador da sua carreira
(foto. António Silva)
Em 2.º lugar ficou o italiano que já venceu várias vezes a prova madeirense, Giandomenico Basso. E, em 3.º lugar, surgiu outra equipa da Madeira composta por João Silva e Rui Rodrigues.
Assim, nas primeiras cinco posições do Rali Vinho Madeira deste ano, a classificação ficou assim ordenada:


1.º Alexandre Camacho/Pedro Calado (02:15:03,2)
2.º Giandomenico Basso/Lorenzo Granai (02:15:18,8)
3.º João Silva/Rui Rodrigues (02:16:44,9)
4.º Miguel Campos/António Costa (02:17:52,1)
5.º Simone Tempestini/Giovanni Bernacchini (02:18:53,9).
A classificação geral foi a seguinte:



Finalmente ganhei o Rali


Alexandre Camacho não escondeu a alegria de vencer: “Sinto-me super feliz, era uma ambição que nós tínhamos, algo que procurávamos. Trabalhámos muito. Foi difícil manter o Basso distante, aliás, este foi dos ralis mais difíceis que já fiz”. O piloto complementou que “finalmente ganhei o rali, trabalhámos muito para isto, abdicamos de muita coisa, mas os frutos estão aqui nesta vitória”.
Por seu turno, o co-piloto, Pedro Calado, que fazia o último rali, como já tinha referido anteriormente, sublinhou que para além de muito feliz, também estava emocionado. “É um sonho de criança, acho que ainda não acredito… Estou muito feliz. Foi muito custoso chegar aqui”, confessou, lembrando que há 19 anos que esperava por este momento. “Quis Deus que fosse no ano da despedida”, acrescentou.


Chegar ao fim foi um alívio


Basso ficou em 2.º lugar. A chuva da sexta-feira não era a sua praia
(foto: RVM)
O italiano Giandomenico Basso confessou que tentou chegar à vitória. Mas, no fim, os problemas elétricos dificultaram a corrida à quinta vitória no Vinho Madeira. “Nas duas últimas provas tivemos dificuldades, no entanto, foi um bom resultado para mim e para o campeonato TER e espero voltar a esta prova que tanto gosto”, sublinhou.
Para João Silva, que fez uma prova magnífica, confessou que “chegar ao fim foi um alívio”. “Este pódio cheira a vitória, depois de tudo o que fizemos até aqui”, disse, dando depois os parabéns a Alexandre Camacho pela vitória.


Miguel Nunes traído pela mecânica


Miguel Nunes confortado depois do azar
(foto: RVM)
Um dos grandes azarados do Rali foi Miguel Nunes, depois de ter de desistir, na PEC 14 (Ponta do Pargo 1), por causa de uma avaria mecânica. Pouco tempo depois de ser forçado a abandonar a prova que liderava, disse ser “difícil digerir tudo isto. É um murro enorme no estômago sentirmos que tivemos uma grande oportunidade e que alguma coisa nos impediu de chegar lá”.
Miguel Nunes explicou que o que deve ter partido foi o cubo da roda, no fundo aquilo que suporta a roda para que ela possa rodar. “De repente sentimos um estouro dentro do carro, não sabia muito bem o que tinha acontecido, pensávamos inicialmente que seria um furo, porque o pneu também acabou por rebentar, mas não era, foi o cubo da roda que se desintegrou e o disco do travão, por consequência disso tudo, acabou por partir e não havia nada a fazer”, acrescentou.


Tempestini quer regressar


Em relação ao piloto estreante na prova, o italiano/romeno Simone Tempestini, ficou fã e admite voltar. “Estamos satisfeitos com o resultado”, confessou .
Quando chegou à Madeira, Tempestini contou que já tinha vindo cá há 10 anos para ver o rali. Disse que tinha gostado muito, principalmente da paixão com que se vive esta prova aqui. “Da primeira vez vim como espetador, mas desta consegui ver as provas como são e os espetadores continuam apaixonados por este rali”, referiu. “Quero muito voltar cá porque é um rali que gosto”, sublinhou.


Rally2
Lefedvre advinhava-se um dos possíveis vencedores. Mas esteve longe disso
(foto: RVM)


Uma nota mais para referir que até à hora limite do segundo dia de provas, sexta-feira, 14 pilotos confirmaram o regresso à competição, no terceiro dia do RVM, ao abrigo do Rally2. Entre estava Stephane Lefebvre, considerado à partida um dos candidatos à vitória. No entanto, acabaria igualmente por desistir no Rally2.
Eis os concorrentes que regressam à competição:


1 - Stephane Lefebvre / Gabin Moreu
19 - Paulo Neto / Vítor Hugo
21 - Pedro Paixão / Luís Neves
26 - Jim Van Den Heuvel / Jouri Dokx
27 - Bakkenes Henk / Kvick Jeannette
33 - Francisco Abreu / Duarte Lagos
37 - Joachim Wagemans / Francois Geerlandt
51 - Carlos Martins / Daniel Amaral
52 - António Abel / Nuno Ferreira
59 - Filipe Fernandes / João Gomes
60 - Tiago Cró / Filipe Pequeneza
63 - Vítor Ferro / Carlos Ferro
65 - Ilídio Sardinha / Énio Andrade
66 - Pedro Ferreira / Jacinto Ferreira

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