Nesse dia, a TAP havia desviado o avião para o Porto Santo onde aguardou uma melhoria para aterrar no Aeroporto da Madeira.

A bordo do avião da easyjet poucos conseguiam saber o que se passava porque a tripulação que fazia uma ligação entre duas cidades portuguesas só falava inglês.

E, chegados a Lisboa, nenhum passageiro tinha qualquer protecção para os voos seguintes. Quem tinha optado pela low cost teve de comprar um bilhete para viajar na TAP.

Como se vê, custa a entender porque é que os portugueses, que deveriam orgulhar-se da sua companhia, não conseguem elogiar e reconhecer que também tem contratempos, como, aliás, parece ter acontecido na viagem do passageiro que armado em salvador de nada, terá apanhado uma "seca" no Aeroporto de Lisboa. Não vou dizer que tinha motivos para sorrir, o que lamento é a cobertura que se dá ao bota abaixo contra a TAP e se abafe o que de mal se passa com a easyjet.

Devo evidenciar que se acontecesse à TAP uma ínfima parte do que acontece com a companhia inglesa já teriam vindo os paladinos da desgraça deitar mais pedra numa companhia que luta contra grandes dificuldades para conseguir sair do vermelho.

Paulo Camacho