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3.ª prova das Extreme Sailing Series começa já no dia 29

Um dos catamarãs no prova de 2016 na baía do Funchal
(foto: Turismo da Madeira)
A baía do Funchal volta a receber este ano mais uma prova dos barcos à vela que voam sobre a água. As Extreme Sailing Series - Madeira Island, estão de regresso, já na quinta-feira, dia 29 deste mês.

As entradas para ver esta prova, que decorrerá até o domingo seguinte, são livres. Os interessados podem e devem vê-la na Race Village, no Cais 8, situado a sul da Praça do Povo, pois estas competições estão montadas precisamente para serem vistas de terra. A primeira prova em águas madeirenses está programada para as 10 horas.
Fundada em 2007, as Extreme Sailing Series são o circuito de vela do Stadium Racing original projetado precisamente para ser visto pelos espetadores, oferecendo ações de alto desempenho perto da costa e colocando quem presencia no coração da luta entre tripulações.
A prova atrai alguns dos melhores marinheiros do mundo, pilotando as catamarãs GC32 com séries de curta duração.
Antes de 2016, as Extreme Sailing Series era realizada com barcos à vela Extreme 40. O ano passado, passa assinalar 10 anos de provas internacionais contínuas, criaram e introduziram os GC32, mais rápidos que os Extreme 40 e consideravelmente mais desafiadores para as equipas.
O circuito global abrange o Oriente Médio, a Ásia, a Europa e as Américas.

7 equipas no Funchal

As Extreme Sailing Series também oferece uma experiência VIP única e personalizada, dando aos hóspedes a oportunidade de correr a bordo dos barcos de alta velocidade no local do Guest Sailor.
A principal prova contará com a participação de 7 equipas, entre as quais as seguintes: “Land Rover BAR Academy”, “Alinghi”, “SAP Extreme Sailing Team”, “Oman Air”, “Red Bull Sailing Team” e “NZ Sailing Team”. Trazem a bordo velejadores que já passaram pela America’s Cup ou pelos Jogos Olímpicos. Normalmente são 6 equipas no campeonato, mas houve interesse de uma equipa em vir à Madeira. Será uma equipa mista denominada "Extreme Team". É um wild-card dado a velejadores que querem ganhar experiência no circuito e que estão em pipeline para a edição do próximo ano e outras provas de expressão internacional como a Americas Cup.

Estreias na Madeira

A etapa madeirense das Extreme Sailing Series terá ainda a aliciante estreia planetária dos Flying Phantoms, catamarãs super velozes e leves (pesam apenas 165 kg).
Pelo menos 16 barcos, para dois tripulantes, vão competir na baía do Funchal, incluindo uma equipa portuguesa formada por Hélder Basílio e José Caldeira. A inclusão desta versão de menor escala dos GC32 permite a descoberta de novos talentos e aumenta a oferta aos fãs, imprensa e parceiros.
A Madeira acolhe a terceira etapa das Extreme Sailing Series, depois das passagens por Muscat (Omã) e Qingdao (China).
O circuito segue depois para Hamburgo (Alemanha), Cardiff (País de Gales), San Diego (EUA) e Los Cabos (México).

Notoriedade nos media

O ano passado, a Madeira ganhou uma notoriedade sem precedentes, numa mensagem que chegou, em menos de uma semana, a 181 países, nos quatro continentes, numa cobertura assegurada, no terreno, por 65 jornalistas e 42 emissoras, em todo o mundo, cujo retorno mediático foi avaliado em 9,4 milhões de euros.

Diretor de prova elogia

O diretor da prova, Andy Tourell, recorda que em 2016 “muitos de nós descobriram esta jóia no meio do Atlântico e esperamos que as Extreme Sailing Series continuem a contribuir para que o arquipélago mantenha a liderança mundial nos destinos ilhas”. Complementa que a ilha portuguesa “é um exemplo perfeito e atinge um dos objetivos chave deste circuito que é o de promover a vela em novos mercados e audiências”.
Esta é o segundo ano consecutivo que as Extreme Sailing Series decorrer na Madeira, depois de o ter conseguido em 2016 como alternativa à prova que deveria decorrer na Turquia, mas que a instabilidade naquele país permitiu à Madeira abrir a porta e, com isso, agradar a organização, que este ano, volta a apostar na baía do Funchal.

Madeira no mapa de grandes eventos

Por isso mesmo, Eduardo de Jesus, secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, dizia na apresentação do evento deste ano que esta é mais uma oportunidade de afirmação para a ilha da Madeira, que o ano passado, através das Extreme Sailing Series, “ficou colocada no mapa dos grandes eventos desportivos internacionais e reforçou o seu posicionamento estratégico, a sua competitividade e atratividade, junto de novos públicos, tendo por base uma comunicação renovada, cada vez mais aliada ao desporto e ao mar”. Daí acentuar que o grande desafio que se coloca este ano será o de “superar as expetativas e o alcance de 2016”.

Experiência única

Sérgio Jesus, presidente da Associação de Vela da Madeira, também presente na conferência de imprensa, onde também esteve o diretor de Prova da OC Sports, a empresa detentora do circuito, Andy Tourell, sublinhou que da parte da associação o que motiva desde a primeira hora “é a possibilidade de podermos colaborar no sentido de viabilizar esta experiência única aqui na Região permitindo aos residentes a interação com toda uma dinâmica proporcionada por esta equipa de expressão mundial com todos os benefícios que daí advém não só para aficionados e praticantes da vela e desportos náuticos da região mas também para o destino turístico e com potencial de promoção através do mar, assegurando, assim, uma ligação feliz entre a prática local da vela com uma prova de craveira internacional que são as Extreme”.
Lembrou que a edição de 2016 foi desenvolvida num contexto bastante exigente, quer pelo imperativo dos prazos, quer por se tratar da primeira prova com estas caraterísticas a se realizar na Madeira, “envolvendo um caderno de encargos e uma logística bastante complexa, obrigando a uma inventariação e agregação dos meios existentes entre a comunidade local náutica, nomeadamente os clubes associados e armadores de embarcações de apoio, para além do recrutamento de uma equipa de 50 voluntários, a cargo da associação, e 10 colaboradores locais, recrutados pelos Extreme que deram um contributo inestimável à promoção do evento”.
Uma última nota para referir que na última prova, na China, houve um acidente entre o Land Rover BAR Academy e o Team New Zealand. E como a Madeira ofereceu ótimas condições para as equipas chegarem com antecedência, vão aproveitar para dar início à montagem e às reparações dos barcos. As equipas deverão estar a treinar por volta de dia 26.


Conheça a mecânica das provas

O começo
O início é uma das partes mais excitantes de qualquer corrida de vela, e com corridas tão curtas, cada uma com duração de 10 a 15 minutos, um bom começo é uma parte vital das táticas vencedoras. Cada uma é iniciada com uma contagem decrescente de quatro minutos. Se algum barco saltar a linha antes do disparo inicial receberá uma penalidade substancial.

A prova
Dependendo do número de barcos e condições de vento, o Race Management pode decidir correr corridas em diferentes cursos em forma de uma série de grandes bóias coloridas infláveis. As provas podem variar de toda a frota e corrida de grupo para combinar corridas, e podem acontecer no "estádio" ou fora da água aberta.

Durante a corrida
As equipas usam todas as suas proezas táticas para se manobrar, particularmente durante os arredondamentos da marca, e podem chamar um protesto na água se acharem que outro barco violou as regras.
Os árbitros estão na água e, como árbitros de futebol, eles podem dar penáltis, que normalmente são um viragem de penalidade (uma manobra dispendiosa).
Se o árbitro considerar que nenhuma falta foi cometida, assobiam e levantam uma bandeira verde e branca.
Se houver uma falta muito má, os árbitros podem mostrar uma bandeira negra, resultando em desqualificação instantânea.

Terminar
O vencedor de cada corrida receberá 12 pontos, o segundo lugar é 11, e assim por diante.
A última corrida de cada ato conta com pontos duplos, colocando a pressão sobre um ótimo final.

Uma explicação uma prova
Uma corrida na série Extreme Sailing começará de duas maneiras; Ou com um começo de início, onde o vento é paralelo à linha de partida, ou um começo de barlavento, onde o vento é perpendicular à linha de partida.

Para as corridas de estádios de assinatura na Extreme Sailing Series, os barcos correm em um curso de barlavento para baixo. Se houver um começo de barlavento, a frota será arrancada de uma linha de partida e se dirigirá para o lado direito até o portão de barlavento (marcado por bóias brancas).
Se houver um começo de alcance, a frota primeiro completará uma perna que se aproxima e, em seguida, dirija-se a uma marca inflável vermelha antes de navegar no lado esquerdo do portão subaquático (marcado por bóias amarelas).

Os barcos atravessarão o primeiro portão e em torno de qualquer uma das duas marcas e depois voltarão a caminho do caminho em direção ao extremo oposto do hipódromo onde há outro portão. Essa forma de "salsicha" pode ser repetida várias vezes.
Antes de cruzar a linha de chegada, a frota geralmente completará uma última perna.


Calendário do evento das Extreme Sailing Series
  • Entradas livres na Race Village


Quinta-feira, 29 De Junho - Baía Do Funchal/Cais 8

• 10.00 - 14.00 (UTC +1):
Flying Phantom Series *

• 14.00 - 17.00 (UTC +1):
GC32 Catamarans

Sexta-feira, 30 De Junho - Baía Do Funchal/Cais 8

• 10.00 - 14.00 (UTC +1):
Flying Phantom Series *

• 10.00 - 11.30 (UTC +1):
Embarcações locais

• 14.00 - 17.00 (UTC +1):
GC32 Catamarans

• 17.00 - 18.00 (UTC +1):
Exibição de kiteboard Foil

Sábado 1 De Julho - Baía Do Funchal/Cais 8

• 10.00 - 14.00 (UTC +1):
Flying Phantom Series *

• 10.00 - 11.30 (UTC +1):
Embarcações locais

• 14.00 - 17.00 (UTC +1):
GC32 Catamarans
transmitido ao vivo no Facebook e no YouTube

• 17.00 - 18.00 (UTC +1):
Exibição de kiteboard Foil

Domingo 2 De Julho - Baía Do Funchal/Cais 8

• 10.00 - 11.30 (UTC +1):
Embarcações locais

• 10.00 - 14.00 (UTC +1):
Flying Phantom Series *

• 14.00 - 17.00 (UTC +1):
GC32 Catamarans
transmitido ao vivo no Facebook e no YouTube

• 15.30 - 17.00 (UTC +1):
GC32 Catamarans
ao vivo na TV

• 17.00 - 18.00 (UTC +1):
Exibição de kiteboard Foil

• 17h45 - 18.30 (UTC +1):

Entrega de prémios no palco da Race Village Extreme Sailing Series Madeira Island - Act 3


* Pode ser adiado para a tarde, dependente do clima

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