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ACIN – iCloud Solutions com soluções nas nuvens para utização no solo

O empresaário Luís Sousa
A ACIN – iCloud Solutions surgiu em 1999. Hoje é uma empresa de referência na Madeira e mesmo a nível nacional e internacional. Um projeto que Luís Sousa, que preside ao grupo, começou a trabalhar com mais uma pessoa na Ribeira Brava, sensivelmente a meio da ilha da Madeira.
É ali que se mantém a sede, agora em instalações novas e vanguardistas, inauguradas em 2016, depois de um investimento de cinco milhões de euros. Chamava-se Academia de Informática Brava, Engenharia de Sistemas, Lda..
Rapidamente a empresa reconheceu as necessidades e a evolução das tecnologias da informação no mercado. Por isso, alterou o seu negócio core para o desenvolvimento de software em 2008, apostando sempre na cloud.
Além da dimensão que conquistou, há muito que ultrapassou as barreiras da própria ilha e do país. Prepara-se para atingir este ano cerca de 200 pessoas a trabalhar na ACIN, em torno dos inúmeros projetos concretizados e de outros em fase de estudo e de implementação.
Por esta altura, a ACIN já atingiu os 165 colaboradores, depois de fechar 2016 com 150.
Curiosamente, a empresa começou com a matriz assente na formação. E hoje, além das várias vertentes que desenvolve, volta a apostar na formação ao criar o Centro de Formação “ACIN Academy”.

Começa na formação

No seu percurso, a empresa, depois da aposta inicial na formação, entrou na comercialização de equipamentos. Mas depressa os promotores se aperceberam que estes projetos não traziam faturação à empresa. Luís Sousa considera que só com a criação de produtos próprios é que se evolui. Entende que quando se trabalha com produtos dos outros não se consegue ter margens de lucro.
Por isso mesmo, a ACIN começou a criar e a envolver-se em vários projetos que materializou e que lhe trouxe muitos clientes nas diferentes plataformas que surgiram no mercado com inovação e preços competitivos. Isto porque o empresário defende que sempre teve um princípio que é melhor ter muitos a pagar pouco do que poucos a pagar muito.
Para dar corpo à dimensão do grupo, houve necessidade de crescer a base de trabalho,  a sede. Daí que em 2012 foram inauguradas novas instalações do grupo ACIN, formado por um conjunto de empresas de base altamente tecnológica, e a atuar geograficamente em múltiplos lugares.
Entre o conjunto de portais informáticos desenvolvidos, cujas soluções são feitas utilizando a tecnologia cloud computing e em open source, podemos evidenciar o iParque, o iMED, direcionado para a área da Saúde, o acinGOV, dedicado às compras electrónicas de diversas entidades, o Comprasdoestado.com, um portal de alerta de todos os concursos públicos, o iGEST, referente à facturação electrónica, o iDOK, para a gestão documental, o iRH, uma solução que permite monitorizar a assiduidade e pontualidade dos colaboradores da empresa, o PayPay, uma Instituição de pagamento, que irá revolucionar a forma como a  empresa emite e recebe os pagamentos dos clientes e o já referido centro de Formação “ACIN Academy”, que tem como objetivo a promoção da atividade de qualificação e formação para valorização dos recursos humanos

Aposta contínua no aperfeiçoamento

Tem em fase de desenvolvimento no “Parcómetro Inteligente”, que irá dispor de valências como a integração total com a plataforma iParque, a possibilidade de configuração remota e otimização das operações de fiscalização, e ainda a disponibilização de dados estatísticos de utilização de estacionamentos em tempo real.
Luís Sousa faz questão de referir que nenhum projeto que tem no mercado está definitivamente pronto, “estão sempre em constante evolução”. Confidencia que têm sempre equipas em seu redor dos projetos com o intuito de os aperfeiçoar sempre que necessário. O empresário sublinha que esta vertente da inovação constante e da melhoria contínua fideliza os clientes, ao contrário da via contratual, que admite não ser o melhor caminho. Considera que estas vertentes explicam, em grande parte, o crescimento da ACIN, que é um exemplo de sucesso em Portugal e no estrangeiro, liderando diversos segmentos de mercado na área da tecnologia da cloud computing.

Presença internacional

A empresa está presente, além da Madeira, onde tem uma ínfima parte do negócio, nos Açores, em Canárias, em Matosinhos, no Porto, em Beja, em Lisboa e em Sevilha, Espanha.
Está a entrar em África, precisamente num país que costuma ser exemplo de vanguarda naquele continente. Na realidade, Luís Sousa confidencia que estão empenhados na nova aposta no estado de Free State, na África do Sul, onde trabalham em diversos projetos e onde deposita grande esperança. Explica que a partir dali, além de abranger aquele estado, pretende utilizar a cidade de Bloemfontein para conseguir chegar a 53 países africanos, simplificar a vida de 1,1 biliões de habitantes, e criar novas e fortes parcerias com os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Até porque, confidenciou, os países de África olham muito para o que a África do Sul faz.

77 mil clientes

A empresa conta hoje com mais de 77 mil clientes (eram 27.800 clientes em 2012), número que Luís Sousa diz ser impressionante.
As estratégias de negócio da ACIN consistem na aposta na área de desenvolvimento aplicacional utilizando a já referida tecnologia cloud computing. Além disso, aposta num serviço de suporte personalizado, completo e eficiente e tem a preocupação de produzir soluções completas e user-friendly. Além disso, promove a inovação e o crescimento interno e externo e foca na fidelização os clientes.
Como fatores diferenciadores, a empresa apresenta a elevada disponibilidade e a realização de monitorização contínua do funcionamento das soluções 24 horas por dia. A nível dos serviços de suporte, dispõe de atendimento personalizado totalmente gratuito.
Por outro lado, Luís Sousa evidencia a capacidade de desenvolvimento, que potencia a criação de aplicações, baseadas em tecnologia de ponta, simples e intuitivas.
Tudo isto assenta na aposta contínua da empresa no capital humano, onde o empresário sobressai a equipa altamente qualificada e com larga experiência e a formação contínua.
Em relação aos indicadores de crescimento, revelou que entre 2012 e 2015 a faturação cresceu em 51%, sendo que entre 2014 e 2016 o aumento foi de aproximadamente de 25%,
O total de faturação do grupo ACIN foi de 6,7 milhões de euros em 2016, quando em 2012 havia sido de 3,8 milhões de euros. Luís Sousa admite que este ano os resultados voltem a crescer bastante devido ao projeto da África do Sul.
Entre os clientes podemos referir os seguintes: Governo Regional da Madeira, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Câmara Municipal de Lisboa, CP - Comboios de Portugal, Município de Tondela, Câmara Municipal de Águeda, Câmara Municipal de Espinho, AMA - Agência para a Modernização Administrativa, Município de Nelas, Município de Aveiro, EMEF, Município de Óbidos, Município de Torres Novas, Município de Mangualde, Município de Oliveira de Frades e Câmara Municipal do Porto.

Qualidade

No domínio dos indicadores de Qualidade, a ACIN tem uma média de 600 chamadas recebidas e realizadas por dia, sendo que o tempo médio de espera nos contatos telefónicos é de 14 segundos. Luís Sousa refere que 97% dos utilizadores que contatam os serviços de apoio da empresa, classificam o serviço prestado como bom ou muito bom.
A juntar a este desempenho, a ACIN adotou em 2004 a norma ISO/NP 9001. Em 2011 foi distinguida PME Líder. Seguiram-se distinções: Rede COTEC Inovação (2014) e PME Excelência (2014) e adota também a ISO/NP 27001 (2014). Em 2015 volta a ser distinguida com o PME Excelência e em 2016 adota a norma ISO/IEC 20000, que tem a ver com a qualidade de serviço ao cliente. Luís Sousa evidenciou que esta norma é complexa mas que garante que a empresa, implantada na Ribeira Brava, onde os clientes da cloud chegam por telefone, “defina níveis de serviço e garanta que os clientes são bem atendidos a tempo e horas”. O empresário sublinha que se trata de uma norma complexa, que poucas empresas têm em Portugal mas que “é fundamental para nós”.

Novos projetos

A empresa está a desenvolver o Parcómetro Inteligente, Modelo iParque. Trata-se de um parcómetro próprio, que será homologado de acordo com os requisitos obrigatórios da Norma NP EN12414, pelo Laboratório Nacional de Metrologia.
Será um parcómetro eletrónico com várias valências como a integração total com a plataforma iParque; a possibilidade de configuração remota e otimização das operações de fiscalização; e a disponibilização de dados estatísticos de utilização de estacionamentos em tempo real. Luís Sousa evidencia que vai marcar a diferença no mercado “porque vamos ter uma integração perfeita entre o software e o hardware, entre o equipamento que fica na rua e os fiscais”.
Também em fase de desenvolvimento está a Plataforma de Gestão de Reservas que será lançada por estes dias. Surge através de uma parceria com a Madeira Rural. Com o desenvolvimento em curso de um sistema de gestão de reservas, a ACIN dá o primeiro passo na área do turismo.
Nesta plataforma, que funcionará com uma central de reserva, poderemos encontrar um layout simples, prático e acima de tudo user-friendly, hotéis, suplementos e outros serviços relacionados com férias e lazer para reservar e a integração de dois ambientes de acesso, nomeadamente o back-office, para os hoteleiros, e o front-office, para os clientes diretos. A intenção é ir crescendo sem pressas, mas de forma continuada e consistente, ultrapassando as fronteiras da Madeira.

Outro projeto é a Criação de uma PKI. Com o desenvolvimento, implementação, gestão e operacionalização de uma entidade Certificadora para a emissão de Selos Temporais e Certificados Digitais Qualificados, a ACIN assume, neste contexto estratégico, uma opção de elevada inovação tecnológica para a região da Madeira (primeira empresa regional e segunda ao nível nacional) e abertura para novas e abrangentes oportunidades de negócio em mercados internacionais. Trata-se de um projeto que deverá estar concluído dentro de quatro meses e que tem um investimento na ordem dos 700 mil euros.

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