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Sistema de bilhética em vias de ficar uniformizado nos transportes públicos

(foto: Paulo Camacho)
A Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura formalizou esta segunda-feira com o município de São VIcente o contrato interadministrativo que decorre do novo regime jurídico do serviço público de transporte de passageiros. Foi o sexto contrato formalizado, depois de Santa Cruz, Ribeira Brava, Câmara de Lobos e Ponta do Sol.

Com esta aposta, o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura salienta que está a ser feita “uma pequena revolução nos transportes”.
Eduardo Jesus recordou que a Lei n.º 52 veio trazer um grande desafio sobretudo porque “tem um grande foco centrado na facilitação do transporte”. Explica que isto “significa que o utente tem de encontrar a vida mais facilitada quando se desloca, e simultaneamente procurando que seja mais barato”.
Pensada para os municípios de grande dimensão como existem em Portugal continental, esta lei poderia trazer dificuldades acrescidas, sobretudo ao nível económico, para os concelhos de menor dimensão que existem na Região. Daí que a solução encontrada pelo Governo Regional “vem garantir uma integração plena de toda a Região porque houve um entendimento dos municípios nesse sentido”, explicou, acrescentando que “vem permitir que se faça uma rede única, integrada em todo o território e com uma grande participação dos municípios. E esta foi a grande vantagem disto: o trabalho que foi feito pela Direção Regional de Economia e Transportes juntamente com cada uma das autarquias, porque é autarquia que está mais próximo das populações, que sabem quais as dificuldades e necessidades das pessoas”.

O último contrato assinado esta segunda-feira, entre o Governo e o município de São Vicente
Com seis contratos assinados, dois que serão formalizados até ao final deste mês, e outros dois apontados para celebrar em abril, o secretário regional disse ainda que o objetivo num futuro muito próximo, terminada esta fase e lançado o concurso para a área interurbana “é que uma pessoa que entre num autocarro em São Vicente possa ir a qualquer parte da ilha, com o mesmo sistema de bilhética, sabendo exatamente quanto vai gastar, e com a integração na parte urbana. Conseguimos na interurbana e urbana uma integração completa e acreditamos que vamos conseguir preços mais acessíveis”.

Na ocasião do acordo, José António Garcês, presidente da Câmara Municipal de São Vicente, agradeceu a disponibilidade da Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura para apoiar os municípios nesta matéria. Por outro lado, ressalvou a importância deste contrato interadministrativo sobretudo porque quem “tem mais experiência ao nível da gestão dos transportes públicos, e sempre o fez, é a secretaria regional”. Acentuou que para o município “seria a primeira vez e não estando preparados para isso, a melhor opção foi realmente fazer este contrato no sentido de assegurar todo aquele que é o bom funcionamento dos transportes públicos no concelho de São Vicente”.

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