728x90_Home_Active Campaign ]]> - - </![cdata[http:> - - </![cdata[https:> </?xml>

últimas notícias

Secretário-geral da OMT diz que a Madeira está no caminho certo

O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo, Taleb Rifai, disse recentemente na Madeira, onde fez uma visita oficial, que estava impressionado não apenas com o crescimento dos números da hotelaria madeirense mas com a forma como se cresceu. Reconheceu que o destino Madeira está a crescer no caminho certo e sustentado.

Depois de estar presente no Salão Nobre do Governo Regional na cerimónia de assinatura do Código Global de Ética do Turismo, por parte dos grupos hoteleiros madeirenses PortoBay, Pestana, Savoy e Four Views e ainda do hotel Quinta do Furão (que fica no norte da ilha), Taleb Rifai lembrou, na conferência de imprensa que se seguiu e onde estava acompanhado pelo secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, que existem crescimentos em muitas partes do mundo, de destinos e cidades, que depois enfrentam problemas “simplesmente porque não geriram o turismo da forma acertada”. Acerca das taxas de ocupação da hotelaria madeirense, disse que, provavelmente, deverá das mais altas no mundo.
Neste sentido, o secretário-geral da OMT insistiu que o problema nunca é, em si, o crescimento em números, que deve ser sempre bem-vindo. Daí ter afirmado que está muito satisfeito por ver o bom crescimento da Madeira. “Mas o que mais me impressionou e me fez ficar muito otimista foi como este crescimento aconteceu, sem sacrificar nenhum critério de sustentabilidade”, complementou acrescentando que teve “o grande prazer e um bom sentimento de como o secretário [regional da Economia, Turismo e Cultura] e a sua equipa sabem acerca da necessidade de crescer devagar, de forma responsável, sem fazer nenhum estrago nem às pessoas nem ao ambiente. Isto são critérios muito importantes”.

Hotéis em lista restrita
Em relação aos grupos e ao hotel que se comprometeram naquele dia com o Código Global de Ética do Turismo, que existe no âmbito da OMT, o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura referiu que todos reúnem os pressupostos necessários para que as candidaturas que fizeram à Organização Mundial do Turismo tivessem sido aceites. Critérios que diz ter a ver com a sustentabilidade e as boas práticas em vários domínios. 
Eduardo Jesus admitiu que outras unidades e grupos podem vir igualmente a juntar-se a este primeiro, que passou a integrar um leque muito restrito de entidades privadas em todo o mundo, na ordem das cinco centenas.
Taleb Rifai, que se esteve em Portugal no âmbito da adesão do país à declaração de 2017 como do Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, teve uma agenda carregada para aquele dia, nomeadamente com uma reunião na Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, a participação no debate “Turismo Acessível e Sustentável – Ano Internacional para o Desenvolvimento do Turismo”, dirigido ao trade regional, uma apresentação de cumprimentos na presidência do Governo Regional, uma visita ao Museu de Arte Sacra e, ainda, uma aula aberta na Universidade da Madeira, que visou um diálogo com comunidade académica acerca da importância do turismo para o desenvolvimento das comunidades, em termos económicos, sociais e ambientais.

O Código Global de Ética do Turismo
Em relação ao Código Global de Ética do Turismo, os signatários comprometem-se com o direito ao turismo e à liberdade das deslocações turísticas. Além disso, expressam a sua vontade em promover uma ordem turística mundial, equitativa, responsável e sustentável, em benefício partilhado de todos os setores da sociedade, num contexto de uma economia internacional aberta e liberalizada
Um ponto que consideramos importante no referido código está no seu artigo 3.º, “O turismo, factor de desenvolvimento sustentável”. Ali está expresso que o “conjunto dos atores do desenvolvimento turístico têm o dever de salvaguardar o ambiente e os recursos naturais, na perspetiva de um crescimento económico são, contínuo e sustentável, capaz de satisfazer equitativamente as necessidades e as aspirações das gerações presentes e futuras”.

Sem comentários