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O momento alto do Carnaval na Madeira já passou. Foi no sábado, com o desfile do cortejo alegórico, com cerca de 1.200 participantes, distribuídos por nove trupes.
No entanto, amanhã é que é o dia de Carnaval. E, por isso mesmo, à tarde, será a altura de um novo cortejo desfilar nas avenidas marginais da cidade do Funchal, com o chamado cortejo trapalhão, considerado por muitos o mais autêntico, com raízes na tradição madeirense, onde todos podem participar livremente, sozinhos ou em grupo, dando asas à sua criatividade.
Seja como for, neste período de Carnaval, em cujas festas o Governo Regional investiu 304 mil euros (mais 10 mil euros do que em 2016), 219 mil euros dos quais para as trupes participantes, a taxa de ocupação na hotelaria madeirense voltou a bater recordes do evento, com 81%. Traduz mais 15% do que em igual período do ano passado e a melhor taxa de que há registo, e com mais 5% do que as previsões referidas na conferência de imprensa de apresentação das festas do Carnaval, no dia 15 deste mês.
Nas visitas que fez por estes dias ao passeio central da Avenida Arriaga, onde está montada grande parte da oferta alusiva ao Carnaval, o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, relevou estes dados mas disse que a preocupação é que se mantenham ao longo de todo o ano. Daí o mote da promoção da Madeira como um destino para todo o ano.
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