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Maria João brilha no Funchal Jazz

Mário Laginha manteve a linha criativa e João Frade, no acordeão, Bernardo Moreira, no contrabaixo e Alexandre Frazão, na bateria, quase encheram ontem de encanto o parque de Santa Catarina, onde decorreu o segundo dia do “Funchal Jazz Festival 2016”. Mas naquela noite que caíra há pouco faltava um nome na equação “Maria João & Mário Laginha”, era a Maria João, uma cantora única que não passa despercebida pela forma como canta e encanta. E ontem isso voltou a acontecer com o público a render-se aos seus dotes vocais que não deixam ninguém indiferente.

Mário Laginha & Maria João, mais os três músicos que os acompanharam

Claro que todo o grupo era de excelência, a começar por Mário Laginha, autor das músicas que Maria João pincelou com letras, mas a Maria João faz a diferença.
Estivemos perante um regresso magistral ao Funchal de uma dupla que representa um exemplo de invulgar cumplicidade e um ponto alto do jazz e da música cantada em Portugal. São dois dos mais importantes embaixadores do jazz nacional, contando com várias centenas de concertos além fronteiras, pelos vários cantos do globo, para além de mais de uma dezena de discos gravados, ao longo das duas últimas décadas.

Rudresh Mahantappa Bird Calls



No final da atuação, aplaudida de pé, os minutos que estiveram em palco souberam a pouco, mas os tempos têm de ser cumpridos porque a seguir vinha outro grupo, “Rudresh Mahantappa Bird Calls”.

Rudresh Mahanthappa, considerado o saxofonista mais reconhecido e galardoado da última década da história do jazz
Rudresh Mahanthappa, considerado o saxofonista mais reconhecido e galardoado da última década da história do jazz, continuando os prémios e nomeações a surgir-lhe, com maior intensidade do que nunca, ao longo do último ano.
Para a apresentação de Bird Calls no Funchal Jazz Festival 2016, Rudresh Mahanthappa contou com a presença em palco de músicos tão distintos quanto o trompetista Adam O’Farrill, o pianista Bobby Avey, o contrabaixista Thomson Kneeland e o baterista Rudy Royston.
Em relação à atuação podemos referir que foi um registo diferente do primeiro, onde há quem aprecie mais e quem aprecie menos. Incluo-me nos segundos.

Hoje
Para hoje, 3.º e último dia do festival, estão programados dois novos momentos com o “Sexteto de Jazz de Lisboa” e com “Gregory Porter”.
Em relação aos primeiros, que começam a tocar às 21.30 horas, com Mário Laginha a voltar ao palco, podemos referir que o “Sexteto de Jazz de Lisboa” se formou em 1984. Por isso se afirmou como um dos primeiros e mais notáveis grupos de jazz portugueses, profissionais a tempo inteiro.
O trompetista Tomás Pimentel, os saxofonistas Ricardo Toscano e Edgar Caramelo, o pianista Mário Laginha, o contrabaixista Francisco Brito e o baterista Mário Barreiros constituem o renovado Sexteto de Jazz de Lisboa.
Às 23.15 horas é esperado a estrela da presente edição do “Funchal Jazz Festival 2016”: Gregory Porter, fiel à matriz do jazz. Adiciona à sua música doses variáveis de soul music, R&B e gospel, interpretando-a sempre com plena compreensão de todo o processo criativo. Na atuação de hoje conta com o pianista Chip Crawford, o saxofonista Tivon Pennicott, o contrabaixista Jahmal Nichols e o baterista Emanuel Harrold.
O primeiro dia do “Funchal Jazz Festival 2016” foi na quinta-feira com as atuações de “Fred Hersch Trio” e “Antonio Shánchez & Migration”, antes das quais a organização quis homenagear em palco um grande nome do jazz madeirense, Tony Amaral, que faleceu esta semana.

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