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Insular alia inovação à tradição

Bolacha Maria, uma das muitas especialidades da Insular
(foto: Paulo Camacho)
A Insular mantém a aposta contínua na inovação para diversificar a oferta e corresponder à procura do mercado que, além do tradicional, está desperta para produtos com componentes saudáveis. A empresa madeirense tem vindo a ocupar uma posição de destaque no desenvolvimento da economia regional. E a sua capacidade de adaptação, resistência e inovação no mercado fazem com que hoje a Insular seja uma marca de qualidade superior e uma referência no ramo alimentar madeirense. Uma realidade que acontece desde que foi criada em 1929.


O diretor geral da empresa, Carlos Batista, diz que, tendo em linha de conta que a diferenciação é a chave fundamental do negócio, a Insular mantém a aposta contínua na investigação e desenvolvimento de novos produtos, nomeadamente farinhas, bolachas ou massas com paladares distintos, enriquecidos com farinha de grainha de uva, com tomate e espinafres desidratado ou integrais. Apostas que têm resultado em vendas diversificadas e reconhecimento com várias distinções, como aconteceu com o esparguete e a bolacha Cream Cracker enriquecidas com farinha de grainha de uva, premiados com o “Superior Taste Award” de uma estrela e de duas estrelas, pelo prestigiado ITQI – International Taste & Quality Institute Awards.
Para reforçar a sua aposta, a Insular tem vindo a realizar parcerias com empresas pioneiras na alimentação saudável, fabricando produtos de valor acrescentado que satisfaçam as necessidades dos consumidores. Nesse âmbito, desenvolveu uma nova farinha composta, realizada a partir de farinha de trigo com batata-doce, destinada à indústria da panificação e ao uso doméstico.
Este projeto foi desenvolvido em parceria com a Universidade da Madeira, através do ISOPlexis/Germobanco, financiado pelo Programa +Conhecimento II, do Instituto de Desenvolvimento Empresarial. E será com esta mesma universidade que a empresa vai empreender um novo projeto na área da panificação, revelou Carlos Batista.

Farinhas dominam

O empresário, Carlos Batista
(foto: Paulo Camacho)
O empresário referiu que o negócio da Insular assenta na produção de farinhas, na ordem dos 65%. As massas representam 20% e as bolachas entre 5 e 10 por cento. O resto são outras produções como as amêndoas, muito consumidas na Páscoa.
Carlos Batista admite que tem havido uma redução nas vendas de farinhas, em grande parte devido ao agravamento do poder de compra, que tem levado algumas pessoas a serem mais pragmáticas na compra do pão, evitando desperdícios.
A nível das bolachas, a empresa tem incrementado a aposta nas receitas saudáveis para diversificar a oferta mas, sobretudo, para responder à procura do consumidor que, cada vez mais, quer produtos com componentes saudáveis.
Assim, além do vasto portfólio que a Insular dispõe na variedades de bolachas que se juntam à tradicional Maria, a empresa prepara-se para lançar uma nova com sabor a maracujá. Carlos Batista revela que até ao final do semestre estará no mercado.

ADN da empresa

Mas não é só nas bolachas que a empresa inova. Essa é uma preocupação companheira do dia-a-dia da Insular. Diríamos que está no seu ADN mas que tem sido concretizada e trabalhada ainda com mais afinco nos últimos anos.
Neste âmbito, além da tradicional farinha de trigo que produz para o mercado, há algum tempo que trabalha com outras matérias-primas. É o caso da já referida batata doce que apostou e hoje já consome entre oito a 10 toneladas por mês, adquiridas a produtores madeirenses. Estas batatas são transformadas posteriormente e adicionadas à farinha, usada depois na panificação para fazer, por exemplo bolo do caco, que está a conhecer uma aposta crescente na Região.

Bolo do caco para Londres

A Insular comercializa igualmente esta farinha para um cliente que já vende bolo do caco congelado para ser consumido no Continente. Um cliente que decidiu ir ainda mais longe e alargar o raio de ação das suas vendes, com exportações para Londres. Passa a enviar periodicamente este ícone madeirense, congelado, para abastecer o mercado da capital britânica.
Entre outras apostas, a empresa está igualmente a testar o uso da grainha de uva para produzir massas.
É por tudo isto que a Insular, além da produção com marca própria, há muito que produz para terceiros, nomeadamente para grandes superfícies, o que acontece com outras marcas. Uma realidade no país e igualmente com marcas estrangeiras, como sucede com o francês.
Trabalham na Insular, implantada na Zona Industrial do Caniçal, 90 pessoas.

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