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A presidente da direção da ACIF - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira disse no início da semana num evento organizado pela associação, em parceria com o BPI, que decorreu no Funchal e em Lisboa, que a iniciativa visou dar a conhecer aos empresários os incentivos que podem ir buscar a nível regional, do resto do país e também a nível europeu.
Cristina Pedra Costa recordou que Portugal é um contribuinte líquido do orçamento da União Europeia e que «tem existido uma história no passado de nem sequer recuperar para os seus empresários a parte que contribui». Por isso mesmo, evidenciou que a ACIF pretende inverter este ciclo.
Em relação aos sistemas de apoio que existem disse que estão todos montados numa ótica de aplicação ao mercado comercial com inovação. «O conceito que temos agora de inovação é que não tem de ser nada que caia do céu. É um conceito inovador, que pode ser para a própria empresa, para a Região Autónoma, para o país, ou numa escala internacional». Explicou que uma empresa que, por exemplo, tenha um procedimento qualquer que se reestruture internamente «já é tipificado como inovação. É uma inovação empresarial». Acrescentou que mesmo as atividades tradicionais têm de ter algum grau de inovação.
A presidente da ACIF disse igualmente ter conhecimento de muitos empresários que querem inovar e igualmente de outros que «não sabem o que é inovar e que querem dar uma roupagem adequada ao seu modelo de negócio.
É isso que a ACIF está a fazer em conjunto com os seus associados, pegar na ideia de negócio que têm e enquadrá-la e ajudar dentro das lógicas legislativas a darem a roupagem adequada e até dar um apoio na forma de permanecer e vincar o seu próprio negócio». Cristina Pedra Costa diz que esta realidade é transversal a todos os setores de negócios. Complementa que mesmo os que não são elegíveis «é possível pedir uma derrogação à secretaria regional competente para vir consubstanciar projetos que sejam estruturantes».
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