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Documento Estratégico propõe natureza com cultura e gastronomia

A ACIF – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira apresentou sexta-feira o Documento Estratégico do Turismo para a Região Autónoma da Madeira. Entre o muito que consta do extenso e abrangente documento apresentado no Centro de Congressos da Madeira e que já foi escrito neste site
podemos evidenciar um dado relevante que o trabalho da KPMG aponta referente à estratégia futura e o novo posicionamento da RAM.

Para o efeito, foi elaborada a caraterização do cenário de evolução estratégica para a ilha da Madeira através da apresentação de três cenários avaliados para o novo posicionamento do destino onde o “Modelo Integrado” foi aquele que mais vantagens apresentou. Em concreto, o Modelo Integrado aponta a “Natureza complementada com a Cultura e Gastronomia”. Os dois outros cenários são o Modelo 100% Natural com “Natureza Pura e especializada” e o Modelo Tradicional, com “Clima ameno e Sol de Verão em ambiente natural” (atual).
Assim, ao contrário do posicionamento existente, onde sobressai o “Clima ameno e Sol de Verão em ambiente natural” e onde a Madeira “é colocada no mercado como ilha de Clima ameno no Inverno e de Sol e Mar, sobretudo no Verão, tendo como plano de fundo o ambiente natural e recorrendo a Operadores Turísticos de grande dimensão”, o estudo encomendado pela ACIF propõe agora como caminho a seguir na proposta de valor futura o referido Modelo Integrado com a “Natureza complementada com a Cultura e Gastronomia”, com “usufruto da natureza nas suas mais diversas formas, complementada pelo contacto com a história, cultura e gastronomia e vinhos da região todo o ano”.

O documento releva como aspetos a considerar na nova proposta de valor o enfoque no desenvolvimento de produtos que permitam experiências em contacto com a natureza, em terra, ar e em particular com o mar e a estruturação e comercialização do produto orientado à experiência e maior enfoque na comercialização de atividades de natureza e/ou culturais. Além disso aponta um modelo assente no bem-estar, novos estilos de vida e na satisfação do turista; o Funchal como principal polo de atração e de contacto com a história, cultura e gastronomia da região; alavancagem de pontos de atração turísticos em diversos pontos da ilha de forma a potenciar o contacto dos turistas com as tradições e a história da Região; continuação do posicionamento do Funchal como porto atrativo para rotas de cruzeiros; maior abrangência nos segmentos alvo garantindo a manutenção dos segmentos tradicionais; e modelo de distribuição diversificado, alavancado por uma maior penetração em operadores especializados, com grande foco nos canais digitais.
São aspetos ainda a considerar, segundo o documento, a melhoria da oferta de alojamento por via da requalificação das estruturas existentes, mantendo os atuais níveis de capacidade, impulsionada pela criação de mecanismos de incentivo.
Quanto aos impactos positivos esperados com a nova proposta de valor são a diminuição da sazonalidade, menor dependência dos operadores de grande dimensão, aumento do gasto turístico, preservação do ambiente natural, alinhamento das expectativas dos turistas como destino natural em que se pode relaxar, apreciar a gastronomia e os vinhos e conhecer a cultura e tradições locais, valorização da zona do Funchal, e desenvolvimento das localidades nos diversos pontos da ilha da Madeira.

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