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Viagens marítimas com subsídio

A atribuição de um subsídio de mobilidade aos residentes e estudantes na Madeira que optem pelo transporte marítimo foi aprovada ontem na Assembleia da República. O projecto de lei do CDS-PP passou no Parlamento com os votos de toda a oposição e os votos contrários do PS, o partido do Governo central.

Desta forma, assim que o projecto de Lei for publicado no Diário da República, passa a ser pago valor semelhante ao que existe actualmente para as viagens aéreas de 30 euros por trajecto.
Durante a discussão, o PS considerou despesista a proposta do PP.
José Manuel Rodrigues, deputado madeirense com assento na Assembleia da República, sublinha que se trata de uma pretensão justa dos madeirenses ao quererem lutar com o que diz ser uma discriminação entre quem viaja de avião e barco.
Por seu turno, Vânia Jesus, deputada madeirense eleita pelas listas do PSD-Madeira, no seu discurso no Parlamento em defesa do alargamento, mais do que palavras levou números para justificar a medida à muito pretendida pelo Governo Regional e pelos madeirenses.

A parlamentar pegou nos dados de 2009 e acentuou que, nesse ano, embarcaram na Madeira com destino a Portimão, 25.380 passageiros. E desembarcaram no Funchal 26.865. “Aplicando o subsídio de 30 euros por trajecto e assumindo que são todos madeirenses, o Estado português teria uma despesa de € 1.567.350,00 que adicionados € 7.557.270,00 do subsídio do transporte aéreo, daria uma despesa de € 9.124.620,00, muito inferior ao montante que o Estado despendia em 2004”.
Mas quis vincar melhor o que estava em causa. Vai daí referir que, “fazendo um pequeno exercício, meramente académico, e aplicando a mesma percentagem dos passageiros desembarcados e embarcados nos aeroportos da Madeira aos portos só 25% seriam residentes na Madeira, assim sendo o montante atrás mencionado passaria dos € 1.567.350,00 para € 391.837,50”.

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