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MSB faz projecto para Aeroporto de Riga

MSB - Arquitectura e Planeamento. Assim se chama o atelier dos arquitectos Miguel Malaguerra, Susana Jesus e Bruno Martins, criado em 2004 no Funchal. Produz projectos e estudos nas áreas de arquitectura, urbanismo, design de interiores e planeamento. Na sua essência, trabalha projectos ambiciosos que versam desde a moradia unifamiliar até projectos urbanos de larga escala.
A obra produzida pelo atelier revela o fascínio por uma arquitectura contemporânea que acompanha o seu tempo. Desenvolveu ao longo dos últimos anos múltiplos projectos na área da habitação, indústria hoteleira, equipamentos e urbanismo. Como resultado, tem obtido o reconhecimento da sua qualidade, comprovada pelas vitórias em concursos nacionais e internacionais.
O atelier mantém uma filosofia de trabalho aberta. Tanto na sua comunicação, mas também privilegiando o trabalho em equipas multi-disciplinares, com parceiros dentro e fora de Portugal e na promoção das ideias como factor crucial no desenvolvimento dos projectos.
No atelier do Funchal, além dos três fundadores contam com mais um arquitecto. Esta equipa conta com a flexibilidade de poder contar com mais dois arquitectos nos Açores, mais dois em Londres, e ainda mais um em Lisboa.
Da actividade inicial na Madeira o atelier depressa ultrapassa os limites da ilha. Surge com trabalhos nos Açores e no continente português.
E, desde há dois rompe as fronteiras do País. Está agora em Angola onde o arquitecto Bruno Martins confidencia que estão a desenvolver uma unidade hoteleira.

Terminal no Aeroporto de Riga

Juntam-se a todos estes projectos um outro especial que o atelier MSB concorreu para o terminal do Aeroporto de Riga, na Letónia. Participa na corrida em parceria com os parceiros londrinos da “ahad Arquitectos”. Mas, numa corrida onde entram mais de 700 projectos dos maiores gabinetes de todo o mundo, o dos parceiros luso-britânicos para o terminal da Air Baltic não é o escolhido. Contudo, Bruno Martins sublinha que todo o trabalho de investigação, experimentação e execução do projecto (que caracteriza o modo de actuação do atelier com sede na Rua da Mouraria) não é dado como perdido. Não porque possa vir a utilizar o projecto noutra parte do mundo, porque evidencia que cada trabalho é filho do lugar, da envolvência que o caracteriza, mas porque o ganho do investimento perdido está na repercussão que o projecto já alcançou junto de publicações da especialidade que o têm evidenciado.
Bruno Martins realça ser fundamental não ter uma actuação que se limite ao local onde se reside. “A arquitectura deve tentar encontrar novos desafios”, complementa.
No entanto, o atelier, apesar da aposta contínua e crescente no exterior mantém o empenho no desenvolvimento de trabalhos na Madeira. Essa continua a ser a sua política.
Deste modo, não é com surpresa que o vemos ligado a projectos relevantes. Poderão não ser em grandeza mas em pormenor.
Temos o caso do Plano de Pormenor da Vila Giorgi, de iniciativa privada, que contempla a Rua da Carreira, a Rua do Quebra Costas, a Rua das Cruzes, a Calçada de Santa Clara e a Rua da Mouraria. O objectivo é o de construir nesta zona um hotel de cinco estrelas e um edifício de habitação colectiva. Além desta aposta de um grupo hoteleiro, a edilidade pretende reestruturar aquela zona, havendo a intenção de criar uma zona verde num terreno baldio.
Há ainda um outro projecto para um hotel de cinco estrelas a construir junto ao campo de golfe que irá surgir na Ponta do Pargo; um outro de recuperação e transformação de uma antiga fábrica de manteiga, que trouxe prémios ao atelier e ainda diversas casas unifamaliares. Uma delas ainda está para ser construída e envolve um projecto inovador com a construção em três plataformas, tirando partido da orografia do terreno onde vai ser implantado. Num terreno difícil Bruno Martins não esconde a satisfação pela solução encontrada. “Vimos que se consegue dar a volta e que resultou em algo de original”.
Mas existem outras casas unifamiliares, algumas distinguidas, como a Casa Francisco Gomes, e ainda a Casa Paúl do Mar.

Museu (de História Natural)

Outro projecto de grande visibilidade será a remodelação do Museu Municipal do Funchal (História Natural). Está situado num edifício que constitui uma das mais significativas construções dos finais do século XVIII, o Palácio de São Pedro, antiga casa nobre da família Carvalhal.
Foi o projecto vencedor de concurso público para a elaboração do projecto de remodelação daquele espaço museológico da Rua da Mouraria e da Calçada de Santa Clara.
Trata-se de uma instituição que visa na sua essência proporcionar ao visitante, de uma forma simples, o conhecimento da fauna, flora e geologia do Arquipélago da Madeira. Isto nas suas formas mais representativas, através de uma exposição permanente de espécimes montados ou conservados e de um aquário de água salgada.
Visa igualmente proporcionar à comunidade científica nacional e internacional os meios essenciais para o progresso do estudo científico da História Natural do arquipélago da Madeira e da Macaronésia.
Em relação ao projecto de remodelação, Bruno Martins deixa claro que a intenção do MSB , desde a primeira hora que o idealizou, foi o de não desvirtuar ou aniquilar a possibilidade de, perante uma futura alteração, cortar de funções do Palácio, como aconteceu ao longo da sua existência, e poder apresentar, com a mesma forma original, os espaços que presentemente o constituem.
Com este propósito, foram identificadas as zonas que ainda apresentam características estruturais e acabamentos originais de forma a procederem à sua recuperação e restauro.
Nas restantes zonas propõe uma reestruturação dos espaços de modo a permitir dotar o edifício de compartimentos e acessos, horizontais e verticais, que respondam aos requisitos do concurso e às necessidades de segurança contra riscos de incêndio e circulação de pessoas no edifício, incluindo o de pessoas com mobilidade condicionada. A solução apresenta a introdução de um núcleo de escadas que se posiciona de modo a permitir a interligação dos pisos 0 a 5.
O piso 7, dada a sua posição em torre, sobre o vão da escadaria principal, apenas é acedido pelo existente acesso vertical. Mediante aquela escada todos os pisos ficam interligados proporcionando-se uma excelente conexão entre todos.
Igualmente complementada por um elevador polivalente, toda a funcionalidade fica potenciada, tanto para a circulação de pessoas como para o transporte de objectos.
Na sequência da resolução das questões de circulação surgiu a necessidade de criar uma entrada de serviço oculta da circulação de visitantes de forma a libertar a entrada principal do museu da passagem de funcionários e objectos, mas também dos grupos destinados às salas dos serviços educativos.
A entrada lateral pela rua da Calçada de Santa Clara é, a este pretexto, utilizada e adaptada, tendo uma ligação imediata com o núcleo de escadas e o elevador.
Com esta intenção criam dois tipos diferentes de circulação no edifício mas, permitindo que ambos se liguem, quando necessário.
Esta possibilidade de conexão permite criar circuitos alternativos em caso de incêndio, e o acesso de pessoas com mobilidade condicionada aos espaços dos serviços educativos e inclusivamente à exposição permanente.

Remodelação do Museu

Um dos projectos de grande visibilidade será a remodelação do Museu Municipal do Funchal (História Natural).
O trabalho do atelier MSB (uma parte do qual se pode na imagem ao lado) foi o vencedor de concurso público para a elaboração do projecto de remodelação daquele espaço museológico da Rua da Mouraria e da Calçada de Santa Clara. Uma instituição que visa na sua essência proporcionar ao visitante, de uma forma simples, o conhecimento da fauna, flora e geologia do Arquipélago da Madeira.

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