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Willy Sousa e Antonio Armas, uma amizade antiga

Amtonio Armas (à esquerad) e Willy Sousa
(foto: Paulo Camacho)
A presença hoje da naviera Armas na linha Canárias-Madeira-Algarve passa por uma amizade antiga de dois empresários insulares. Um da Madeira e outro de Canárias. Concretamente Willy Sousa, director-geral da agência de viagens Windsor Travel, com sede no Funchal, e Antonio Armas, presidente do Conselho de Administração do armador espanhol, com sede em Las Palmas de Gran Canaria. Uma amizade que perdura já há cerca de 30 anos e que era visível durante o tempo em que estiveram juntos anteontem e ontem na Galiza.


Toda a história tem um início. E, conforme recorda em Vigo Willy Sousa, tudo começa quando alguém lhe fala, há muitos anos, para receber o empresário e a esposa, na altura ligado a uma companhia de aviação. Com a sua reconhecida diplomacia, recebe-o e tratam do que têm entre mãos. Durante anos vai confidenciando ao empresário madeirense que um dia ainda iria fazer alguma coisa com a Madeira.

Os anos foram passando, e a amizade foi-se solidificando. Até que um dia o telefone toca e Willy Sousa ouve o seu amigo falar do outro lado que quer ir à Madeira para tratar de um novo projecto. Eram os primeiros passos para a actual operação da transportadora marítima.

O empresário madeirense apercebe-se da importância que a operação tem para a Região Autónoma da Madeira , e, por isso, e pela ligação moral que os une, acompanha-o para uma reunião com o secretário regional que tinha então a tutela dos transportes, Santos Costa. Igualmente dialoga com o empresário da Porto Santo Line, Luís Miguel de Sousa, cujo navio utiliza a rampa do porto do Funchal, para embarques e desembarques, no sentido de conjugarem esforços para que o ferry da Armas pudesse utilizar a referida infra-estrutura.

Tudo corre bem. A naviera Armas começa a ligar as ilhas Canárias e a Madeira.  Segue-se com Portimão.

O entendimento entre os dois armadores tem decorrido bem, sendo hoje Luís Miguel de Sousa o agente da naviera Armas na Madeira. Hoje, além da amizade os dois armadores concorrentes cultivam, o madeirense confidencia que acolheu bem Antonio Armas, em grande parte para travar o que diz serem os apetites de um armador nacional que ameaçava ampliar a sua presença na linha da Madeira.

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