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Ricardo Dias lidera melhor hotel de Angola

O madeirense Ricardo Dias está de regresso hoje a Luanda, onde é director geral desde Setembro de 2009 da única e melhor unidade de cinco estrelas de Angola, o Hotel de Convenções de Talatona. Na Madeira volta a deixar a família, da qual já esteve afastado de uma vez sete meses e meio.

O hotel está implantado numa zona nova da capital angola, Talatona, da qual dista cerca de 14 quilómetros, e é resultado de um investimento da Sonangol e de outros investimentos angolanos.
A gestão é da responsabilidade da Dreams Leisure, uma empresa igualmente com capitais daquele país africano, que, para já, foi criada para fazer a abertura e gerir o Hotel de Convenções de Talatona. Ricardo Dias confidencia que outras unidades para gerir vão surgir em Angola e possivelmente evoluir para outros países.
Neste projecto, o seu contrato de um ano foi pôr de pé o emprendimento e colocá-lo em “velocidade de cruzeiro”. É já a quarta unidade que “põe a andar”.
Depois, logo verá o que o futuro lhe reserva, conforme confidenciou ontem no Funchal. Isto porque com interesses na Madeira que vão desde uma loja de comércio até à restauração, tem em aberto os próximos tempos que admite virem a resultar do evoluir de muitas situações.
Para já, neste primeiro desafio em África, dirige uma equipa de 300 angolanos e 36 de fora do país, os expatriados, como classifica, onde se inclui, e que tem igualmente a missão de formar os locais para que possam assumir funções de maior responsabilidade à medida que forem assimilhando conhecimentos.

Aceleramento de processos

O empreendimento passou por um aceleramento de processos assim que chegaram a Luanda em meados de Setembro para que podesse receber uma reunião da OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com a reunião do Secretariado marcada para 15 de Dezembro. De 20 a 23 de Dezembro foi a reunião da OPEP que Ricardo Dias diz ter sido bem recebida pelo dirigentes que a consideraram a melhor das três últimas reuniões.
Entre um de Janeiro e dois de Fevereiro teve nova prova de fogo com a realização do campeonato de África de futebol, com o cinco estrelas a ser a base da prova rainha do continente.
O empreendimento é composto pelo hotel, com 210 quartos de luxo, o centro de convenções (com 12 salas de reuniões) e o centro de exposições e ainda 21 villas de luxo.
Integra a cadeia de topo internacional Perfered hotels, que o tem como segundo melhor hotel em África, atrás de um que Ricardo Dias está a beneficiar em parte pela sua antiguidade. Nada que desmotive a ultrapassá-lo.
O principal mercado é o corporate, de negócios. O de lazer é muito pouco, pese embora refira que exista uma praia perto. Admite que há algum caminho a percorrer no País em reconstrução, sobretudo a nível de infra-estruturas de base.
Angola procuta a unidade mais para reuniões e banquetes. Os portugueses e os brasileiros lideram a lista internacional que se aloja no cinco estrelas nas suas viagens de negócios.
E como é viver em Luanda? Ricardo Dias confidencia que não foi muito difícil adaptar-se, com um clima não muito diferente da Madeira, apenas com uns graus mais acima.
A segurança também diz ser relativa. Agora no custo de vida, admite que se deparou com valores mais elevados. Para termos um padrão comparativo, refere que, em relaçãoa Portugal, devemos multiplicar por três ou quatros os produtos e serviços em Luanda.
No caso concreto da hotelaria admite que tenderá a conhecer mudanças. Mas, enquanto tal não acontece refere que uma estada diária anda pelos 500 dólares.

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