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Empresários defendem consistência das marcas no Turismo

João Welsh, delegado na Madeira da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo reconhece potencial na marca “Madeira - A pérola do Atlântico”, que foi utilizada até 1978. Diz que enquanto a tivemos, todas as pessoas se referiam ao destino como Pérola do Atlântico.Uma marca que admite continuar junto do consumidor.

Diz que a Madeira tem alterado marcas e tentado impô-las, mas admite que nenhuma consegue afirma-se como “Pérola do Atlântico”.
Por isso, defende que deveria ser feita uma pesquisa junto dos mercados no sentido de ver como identificam a Madeira, se é pela marca utilizada até 1978 ou preferem outra.
Para João Welsh uma coisa é certa: qualquer que seja a marca tem de ter foçosamente presente dois pontos. O primeiro é a consistência e o segundo corresponder aos aspectos endógenos da Madeira.

body.mind.madeira
Outra opinião tem o hoteleiro madeirense André Barreto.
Admite que o actual “body.mind.madeira” pode enquadrar-se na oferta do destino, mas considera que nenhum privado o utiliza.
Neste sentido, defende que devíamos pegar no slogan actual e analisar o que se propunha na altura em que foi lançado em 2004. Isto porque considera que não está esgotado o conceito.
Outro hoteleiro considera que mais que a marca há a questão da necessidade da sua consistência. Um pouco em linha com o que referiu João Welsh.

Pesquisa
António Trindade defende a necessidade de ser feito uma pesquisa para a qual diz que quase temos do zero. Saber o que o mercado gosta. Depois refere ser preciso ir aos mercaos testar marcas. E, se corresponder às mais-valias do destino, deixá-la amadurecer.

Avaliar objetivos
Por seu turno, Luigi Valle, presidente do Grupo Pestana na América do sul e administrador responsável por todas as áreas operacionais do Pestana Turismo, defende que antes de ser tomada qualquer decisão é necessário avaliar quais os objectivos que pretendemos alcançar.
Considera que nos últimos anos a Madeira tem tido uma evolução qualitativa na sua procura, pois os rácios da capitalização das despesas individuais têm vindo sistematicamente a diminuir.
Luigi valle acentua que não é suficiente pensarmos somente em taxas de ocupação ou ficarmos satisfeitos com a “compensação” do REVPAR. Por isso questiona acerca de a Madeira dever ser vendida a quem? Entende que a sensibilização da promoção é fundamental para se ultrapassar o populismo do turista.
O administrador do Grupo Pestana reconhece que desde Setembro de 2008 estamos a viver momentos particularmente complexos. Neste âmbito diz ser de realçar os pormenores da leitura internacional da tragédia de Fevereiro deste ano assim como também dos problemas de distribuição aérea que tem acontecido nos últimos tempos.
Luigi Valle admite que a situação económica a nível Europa vai continuar. Considera que a concorrência vai continuar a se actualizar. “Para baixo”, sublinha.
Neste sentido, friza que uma coisa é pensar naquilo que se deve fazer para minimizar as questões de curto prazo, e outra aquilo que poderá e deverá ser pensado para médio e longo prazo.
Considera que uma coisa é certa e indiscutível: A Madeira é reconhecida pela sua qualidade. “E é imprescindível que continue a ter esta leitura”.
Contudo, acentua que o timing da procura tem vindo a ser alterada de uma forma significativa, reforçando as sazonalidades. Complementa que a idade média também tem mudado na procura pelo destino.

Estudos?
Por isso, questiona se foi feito algum estudo no sentido de sensibilizar quem decide e quem promove de tomar esse facto em consideração. Do seu ponto de vista repite aquilo que diz já ter transmitido há uns anos: “Penso que não”.
Complementa que, para além das particularidades económicas, de disponibilidade mais transversal ao longo do ano, como também do evidente aumento crescente da “esperança de vida”, esta leitura não é comum para os dois destinos da Região Autónoma. “Uma coisa é analisar o que se deve fazer para a ilha da Madeira e outra, diferente, para a ilha do Porto Santo”.
Lembra que Espanha e Brasil têm uma proposta muito mais generalista, mais soft do que a nossa. “Mas cidades culturalmente relevantes como Roma, Florença e Veneza têm componentes personificadas que sensibilizam potenciais turistas de determinado nível social e económico”.
Mudar, sim ou não? Luigi Valle acentua que mudar para este ou aquele tipo de proposta depende do que devemos reconhecer como principal objectivo da procura, tomando, logicamente, também em consideração a nacionalidade dos potenciais candidatos a clientes do destino Madeira.

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