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Vice-presidente do Governo Regional: Golfe ajudou a reduzir diminuiçãodos turistas no Porto Santo

O vice-presidente do Governo Regional considera que o golfe veio ajudar a combater a sazonalidade do turismo na ilha do Porto Santo. As declarações foram proferidas ontem em Lisboa, depois de João Cunha e Silva ter assistido à conferência de imprensa da Madeira na Bolsa de Turismo de Lisboa, durante a qual Francisco Taboada, presidente da Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo teve ocasião de falar acerca do torneio de golfe “Madeira island open - BPI Portugal”, que este ano volta a realizar-se na “ilha dourada”. Entre 8 e 11 de Abril. Uma oportunidade onde revelou que o Campo de golfe do Porto Santo está em nono lugar entre os 100 melhores campos da Europa. Um ranking onde entram cerca de três mil unidades.

BTL 2010 - ViceJoão Cunha e Silva sublinha que o Porto Santo conseguiu resistir ao decréscimo generalizado no sector do turismo em todo o mundo, descendo menos que a Madeira e o País.
Uma realidade que diz ficar a dever-se um pouco aos torneios de golfe que vão acontecendo e que contribuem para isso.
No entanto, sublinhou que o golfe deve ser visto como um projecto a longo prazo. «Na Madeira há muita impaciência quando aparecem coisas novas, mas é preciso ter paciência porque irá dar, concerteza, os seus frutos».
Por isso mesmo, pelo facto do Governo Regional considerar que o golfe é um sector fundamental para o turismo na Região Autónoma da Madeira, recordou que vai ser feito outro campo de golfe na Madeira, na ponta oeste, designadamente na Ponta do Pargo, «cujos trabalhos preparatórios já se iniciaram e que julgamos poder estar pronto no final de 2011».
Em seu entender, isto significa que «teremos mais uma alternativa para que a Região seja tida cada vez mais como um destino de golfe».
Recorda que, tal como foi feito no Porto Santo, há uma aposta num conhecedor, neste caso concreto Nick Faldo, que comenta golfe na televisão para o mundo inteiro.
No que toca ao Colombo’s Resort no Porto Santo, cujas obras estão paradas, o vice-presidente começa por dizer que o Governo Regional não é dono do empreendimento. Além disso, diz que se trata de apenas um projecto inacabado que espera seja concluído pelos seus promotores e pelos bancos.
Quanto a acusações que diziam que o Governo Regional empatava o processo, diz peremptoriamente que é falso. «Era o que faltava o Governo Regional ter a ver com um projecto privado. Se tivesse de intervir em todos os projectos privados isto nunca mais acabava». Sublinha que o que o executivo faz é garantir incentivos para que o projecto apareça. Neste âmbito, adiantou que surgiram novos projectos, «concerteza tão importantes como o Colombo´s Resort. Estou preocupados é com esses».
Mais disse que em relação a obstáculos que possam surgir no caminho dos empresários refere que há que esperar que os consigam ultrapassar «com a ajuda dos instrumentos que tiverem disponíveis. E não com excepções».
Num comentário a verbas do Orçamento Regional para a promoção turística João Cunha e Silva sublinha que pode ser visto como uma manta onde cada um puxa um pouco para o seu lado. Reconhece que o aperto provocado pela União Europeia e por Lisboa faz com que seja mais difícil repartir. Contudo, refere que o Turismo, como actividade principal, «não pode ser prejudicado. Teve o que foi possível tendo em atenção ser um sector estratégico para a Madeira».
Neste domínio, deu o exemplo da Vice-Presidência que tem 16 departamentos tutelados e só tem 2,4% do Orçamento Regional.
Em relação à Lei das Finanças Regionais que está a ser negociada o governante diz desconhecer o que se passa na «antiga capital do império». Mas diz que a Madeira espera, pacientemente, que a justiça seja feita.

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