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João Welsh: «Agentes de viagens não enfiam cabeça na areia»

João Welsh

Fazendo um balanço ao XXXV Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, que decorreu em Vilamoura, no Algarve, entre quinta-feira e sábado passado, o delegado na Madeira da APAVT, João Welsh (na imagem à direita), começou por salientar que “ficou claro, mais uma vez, que este é o grande congresso do turismo».

Assim, acentuou que a APAVT «apesar das tentativas de outras organizações em terem congressos para também debaterem a temática do turismo este é realmente o grande evento do sector, onde todo o trade está presente, e de onde saem as grandes ideias e as grande tendências em relação ao turismo».
Salientando que o congresso «deixou muito claro» que o sector das agências de viagens «está a passar por grandes transformações e tem pela frente grandes desafios, tal como outros sectores de actividade», João Welsh sublinhou ter havido o «o mérito de se saber discutir estes assuntos e debate-los perante os seus fornecedores e perante os seus parceiros e com a presença da imprensa».
«É um sector que não enfia a cabeça na areia e que enfrenta e tenta descobrir os melhores caminhos para estes grandes desafios», realça.

Poucos madeirenses

Após destacar a presença de alguns agentes de viagens da Madeira no congresso, o delegado da APAVT lamentou que não tenham estado presentes mais madeirenses, «não só de agentes de viagens mas também hoteleiros».
João Welsh sublinha que teria sido «a oportunidade de obterem novos conhecimentos e perceberem o que se está a passar no sector, mas também uma oportunidade excelente em termos de contactos comerciais e de fazer relações públicas, o que é um aspecto muito importante para o destino Madeira».
Referindo «desconhecer as razões pelas quais as pessoas decidem não participar», sublinha tratar-se de «uma oportunidade perdida» e diz esperar que «no futuro estejam mais madeirenses a participar neste grande fórum do turismo».
Quanto às ideias deixadas pelo XXXV Congresso Nacional da APAVT, diz ter «ficado claro que a crise ainda não acabou e que não se sabe bem quando irá acabar, com as previsões a apontarem para ligeiros crescimentos em 2010».

Futuro será diferente


Destaca também que «ficou claro que o futuro depois da crise não será de todo igual aos paradigmas do passado e, por isso, não só no sector do turismo mas em todos os outros os modelos vão ter de ser repensados e a realidade das organizações será outra, daí termos de estar atentos não só ao sair da crise mas também ao pós-crise».
Em relação às medidas anunciadas pelo secretário de Estado do Turismo para apoiar a actividade turística, João Welsh diz «serem medidas com algum interesse», mas é de opinião que se continuam «com políticas de medidas avulso para combater de uma forma imediatista determinadas situações que estamos a viver».
Assim, considera faltar «uma política com uma visão de médio e longo prazo, que pense claramente o posicionamento do destino Portugal em relação aos seus concorrentes, encontrado os factores de diferenciação e não cair na tentação de copiar o que os outros estão a fazer».
Destaca ainda que o aumento da concorrência por parte de outros destinos impõe mais dificuldades ao destino Portugal e ao destino Madeira, acrescentando que alguns factores, como a segurança, «não são determinantes» para aumentar os fluxos de turismo. «É preciso perceber o que está a acontecer e como é que podemos continuar a captar turistas suficientes para manter taxas de ocupação significativas nas nossas unidades hoteleiras», acentuou.

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